Prominp
<P>O atraso no início das obras do estaleiro deve comprometer também os cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp) voltados para a indústria naval em Pernambuco. A coordenação do Prominp de Pernambuco ainda espera receber o histograma - a rela?...
Jornal do Commercio (PE)O atraso no início das obras do estaleiro deve comprometer também os cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás (Prominp) voltados para a indústria naval em Pernambuco. A coordenação do Prominp de Pernambuco ainda espera receber o histograma - a relação da demanda de profissionais e em que tempo serão usados - para depois formatar os cursos.
Já estimamos um atraso, uma vez que o estaleiro deveria estar em construção há dois meses, disse o secretário-executivo do Prominp em Pernambuco, Antônio Sotero. Isso porque o Prominp trabalha em sintonia com a demanda dos projetos. Os cursos são formatados para colocar mão-de-obra treinada no momento em que se tornam necessárias. Se a necessidade atrasa, também vai adiar a capacitação. As aulas estavam previstas para fevereiro ou março, para cursos de 200 horas. São qualificações para soldador, caldereiro, eletricista, montador de andaime entre outros, explica Sotero. As aulas serão realizadas no Senai e Cefet, mas ainda não é possível fazer inscrição. Resta agora aguardar, disse.
A perspectiva do Prominp é que a definição só seja dada em novembro, após as eleições de segundo turno. As obras do estaleiro ainda não tiveram início porque o consórcio Atlântico Sul só quer iniciar a construção após a assinatura de contrato com a Transpetro, subsidiária da Petrobras que está contratando dez navios Suezmax por US$ 1,2 bilhão. Mas, para obter financiamento do Fundo de Marinha Mercante, operado pelo BNDES, a Transpetro precisa obter do Senado autorização para endividamento. A exigência é imposta pelo fato de a Transpetro ser uma estatal e a aprovação ser um fato corriqueiro, não fosse a disputa política que o País está vivendo. O projeto aguarda apreciação no plenário do Senado.
O estaleiro do Atlântico Sul deve começar a cortar chapas de aço em 14 meses, antes mesmo de toda a estrutura ficar pronta. O empreendimento, de US$ 220 milhões, deve empregar entre 5 mil e 10 mil pessoas diretamente. O número maior é para o caso de a unidade também receber encomenda de construção de plataforma de petróleo.
O consórcio é formado pelas empresas Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Aker Promar, com tecnologia da gigante coreana Samsung. O que dá para a gente adiantar do projeto nós estamos fazendo. Mas o processo está pendente no Senado e não temos controle sobre isso. O fato é que somos obrigados a esperar, comentou Jorge Ferraz, diretor do consórcio Atlântico Sul.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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