Pernambuco

Chuvas atrasam obras de Abreu e Lima

Folha de Pernambuco
08/04/2008 19:30
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s chuvas que assolam Pernambuco também afetaram os trabalhadores da terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. Das 1,9 mil pessoas, quase 1,5 mil serão demitidas até maio deste ano. De um lado, os empregados reclamam da demissão em massa, do outro o consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia responde que não podem arcar com o custo de manter a mão-de-obra parada.

“Teremos uma redução grande por conta da chuva. Não podemos fazer nada. Em agosto, começaremos o trabalho de recontratação. Dos 1,9 mil trabalhadores, nos planejamos para manter 500 pessoas paradas, sem trabalhar. Estamos estudando a possibilidade de ampliar para 700 a 800 funcionários. Isso não é uma promessa, mas um estudo. Ainda estamos fazendo as contas”, afirmou o diretor de Contrato do Consórcio de Terraplanagem Refinaria Abreu e Lima, Paulo Falcão.

De acordo com Falcão, o estudo não será concluído antes de abril. “Fizemos uma previsão para ficarmos com 500 pessoas porque não queremos causar grande impactos sociais, mas também não podemos ter um custo muito acima do previsto”, disse o diretor. A empresa calcula um custo médio de R$ 20 milhões no período de três meses de paralisação das obras.

Segundo informações de um trabalhador, que terá sua identidade preservada, o clima no local está tenso. “Isso aqui está um barril de pólvora. A qualquer hora explode”, revelou. Ele informou que, somente, na quarta-feira, 214 colegas de trabalho foram demitidos. “E todos os dias as pessoas estão perdendo seus empregos”, disse.

“Tem muita gente começando a carreira agora. Eu não! Já tenho 15 anos de experiência. Larguei meu emprego para vir trabalhar na obras da refinaria, por um sonho de uma vida melhor. Mas, hoje, já não vejo essa melhoria. A única vantagem é que aqui estou aprendendo a trabalhar com várias máquinas”, relatou o funcionário.

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