Capacitação, inovação e inserção no mercado internacional.
CNI
Mais de 3,5 mil micro e pequenas empresas brasileiras do segmento industrial receberão apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em capacitação, inovação e inserção no mercado internacional.
Estas medidas constam de três convênios assinados nesta terça-feira (28), na sede da CNI em Brasília, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, e o diretor técnico da entidade, Carlos Alberto dos Santos.
A primeira parceria, de R$ 56 milhões, foi pensada para elevar a produtividade das micro e pequenas empresas brasileiras. A segunda, uma cooperação entre o Sebrae e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), de R$ 6 milhões, oferecerá 200 cursos de até 360 horas para 2,5 mil empresários.
A terceira, por sua vez, criará o projeto “Inserção Internacional Competitiva de Pequenos Negócios”, que vai preparar, orientar e sensibilizar representantes de pequenos negócios em temas relevantes à inserção competitiva internacional.
“O Sebrae tem sido um grande parceiro e apoiador da indústria brasileira, principalmente na área de capacitação e inovação, além do trabalho que é feito para formalizar o micro empreendedor individual”, destacou Robson Andrade, que também é membro do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional.
De acordo com Luiz Barretto, os três convênios reforçam esta parceria em ações que já estão em curso para ampliar os pequenos negócios do segmento industrial no País. “A assinatura destes convênios reforça esta parceria estratégica com a CNI para promover a inovação nas pequenas empresas, melhorar a gestão para ampliar sua competitividade e inserir nelas a cultura exportadora, já que hoje apenas 2% das micro e pequenas empresas estão voltadas à exportação de seus produtos e serviços”, afirmou Barretto.
Para o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, a parceria com a CNI ganha importância em um momento de acirramento da concorrência internacional que pressiona as cadeias produtivas e desafia a competitividade da nossa economia.
“As pequenas indústrias são estratégicas nesse processo de crescente aumento da importação de insumos para as cadeias produtivas industriais, que estão substituindo os produtos. Esse desafio vem sendo enfrentado com melhorias na gestão, com ganhos de produtividade e também com uma forte agenda de inovação voltada, em especial, às pequenas indústrias”, observou.
Atualmente, as micro e pequenas empresas correspondem a praticamente 50% do total das empresas exportadoras brasileiras, mas seu volume de comércio ainda é baixo. Do total exportado em 2011, US$ 256 bilhões, menos de 1% (cerca US$ 2 bilhões) são provenientes das empresas de pequeno porte.
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