Leilão

Com previsão de R$ 21,7 bilhões em investimentos, edital do segundo leilão de transmissão de 2023 segue para o TCU

O Lote 1, estimado em R$ 18,1 bilhões, será subdividido em quatro sublotes para aumentar a competição, em conjunto com o lote integral

Redação TN Petróleo/Assessoria
02/08/2023 09:41
Com previsão de R$ 21,7 bilhões em investimentos, edital do segundo leilão de transmissão de 2023 segue para o TCU Imagem: Divulgação Visualizações: 2282

Leilão de Transmissão nº 2/2023 será, simultaneamente, um dos menores e o maior certame do gênero já realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Um dos menores em número de lotes – serão apenas três – e o maior em valor de investimento previsto: R$ 21,7 bilhões. A Diretoria Colegiada da Agência aprovou nesta terça-feira (01/08) a minuta de edital do leilão, para a construção e manutenção de mais de 3 mil quilômetros em linhas de transmissão e seccionamentos e de 9.840 megawatts (MW) em capacidade de conversão nas subestações. A minuta será expedida nos próximos dias para apreciação do Tribunal de Contas da União. O leilão está previsto para 15 de dezembro na sede da B3, em São Paulo.

Os três lotes em questão envolvem a construção de 11 empreendimentos em cinco estados – Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Com prazos de construção entre 60 e 72 meses, eles têm a previsão de gerar 36,9 mil empregos.

Apenas um dos lotes ofertados, o Lote 1, possui investimento previsto de R$ 18,1 bilhões. Ele inclui a entrega de aproximadamente 1.468 km de linhas de transmissão em corrente contínua, atravessando três estados (Maranhão, Tocantins e Goiás). Devido à complexidade, o Lote 1 traz o prazo de conclusão mais longo já concedido pela Agência: 72 meses. Tal período se justifica pelo porte da obra e pela capacidade do mercado para atender as demandas da construção.

Após as 120 contribuições de 21 entidades recebidas por ocasião da Consulta Pública nº 008/2023, a ANEEL decidiu subdividir o Lote 1 em quatro sublotes, visando a aumentar a competitividade. A licitação nesse caso ocorrerá com a seguinte dinâmica:

  • Os licitantes interessados no Lote 1 completo ou em algum dos sublotes precisarão entregar cinco envelopes ao pregoeiro, contendo ou não um lance válido para o lote e os quatro sublotes. Para isso, farão previamente a inscrição nesse bloco, mediante o aporte de uma única garantia de proposta;
  • O pregoeiro conduzirá duas rodadas: na primeira, será feita a escolha se a outorga será por um contrato (Lote 1 completo) ou 4 contratos (sublotes), a partir de comparação entre as propostas apresentadas nos envelopes. Nessa fase, independentemente da diferença entre a proposta composta pela soma dos menores lances para os sublotes e a melhor oferta para o Lote 1 integral, avança apenas a solução de menor valor global;
  • Na segunda rodada, será a fase de lances viva-voz, caso haja propostas no máximo 5% acima da menor proposta, para o Lote integral ou para cada sublote individualmente, conforme decidido na etapa anterior.
     

Um workshop de esclarecimentos técnicos sobre os principais pontos do certame está previsto para outubro. Após a apreciação do Tribunal de Contas da União, a Diretoria da ANEEL prevê a publicação em novembro do edital e do aviso de licitação.

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