Brasil

Desempenho da economia surpreende no início do ano

O retrato é de uma recuperação modesta.

Valor Econômico
24/03/2014 13:30
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O ano começou com um ritmo de atividade superior ao esperado. Indicadores de renda, emprego, produção industrial, vendas do varejo e movimentação de carga, entre outros, garantiram um bom desempenho econômico no primeiro bimestre e afastaram o risco de queda no Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março. O retrato é de uma recuperação modesta, mas que superou as expectativas de empresários e analistas - beneficiada pelo clima quente.
O aumento da renda foi maior que no mesmo período do ano passado, a criação de empregos formais superou em 77% a do primeiro bimestre de 2013 e os indicadores já conhecidos apontam para alta da produção industrial em fevereiro, após avanço de 2,9% em janeiro sobre dezembro, na série com ajuste sazonal.
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Dados oficiais de janeiro - indústria, varejo, serviços e emprego - foram todos acima do projetado pelos analistas. E a surpresa positiva continuou em fevereiro, com ajuda do Carnaval. Sem a data festiva, o período ganhou três dias úteis em relação ao ano passado. Mesmo descontado esse efeito, o Indicador Antecedente de Vendas de 48 grandes varejistas do país apontou alta de 6,2% na comparação com fevereiro de 2013.
Apesar do aumento menor do salário mínimo, o rendimento médio real de janeiro foi 3,6% superior ao do igual período de 2013 - o terceiro mês consecutivo de ganho acima de 3% na comparação anual. Essa aceleração da renda foi acompanhada de um aumento forte nas contratações no primeiro bimestre, dando fôlego adicional ao consumo.
Executivas eleitas pelo Valor como as melhores do país confirmaram a tendência do primeiro bimestre. Economistas veem os dados com cautela e falam em um março menos animador. Enquanto mantêm as projeções de PIB entre 1,5% e 2% para o ano, estimativas de crescimento zero no trimestre já foram substituídas por alta de até 0,5% na comparação com o quarto trimestre de 2014, feitos os ajustes sazonais. Reforçam as projeções pessimistas para o ano os indicadores fracos de confiança, o aperto monetário e a crise argentina.

O ano começou com um ritmo de atividade superior ao esperado. Indicadores de renda, emprego, produção industrial, vendas do varejo e movimentação de carga, entre outros, garantiram um bom desempenho econômico no primeiro bimestre e afastaram o risco de queda no Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março. O retrato é de uma recuperação modesta, mas que superou as expectativas de empresários e analistas - beneficiada pelo clima quente.

O aumento da renda foi maior que no mesmo período do ano passado, a criação de empregos formais superou em 77% a do primeiro bimestre de 2013 e os indicadores já conhecidos apontam para alta da produção industrial em fevereiro, após avanço de 2,9% em janeiro sobre dezembro, na série com ajuste sazonal.

Dados oficiais de janeiro - indústria, varejo, serviços e emprego - foram todos acima do projetado pelos analistas. E a surpresa positiva continuou em fevereiro, com ajuda do Carnaval. Sem a data festiva, o período ganhou três dias úteis em relação ao ano passado. Mesmo descontado esse efeito, o Indicador Antecedente de Vendas de 48 grandes varejistas do país apontou alta de 6,2% na comparação com fevereiro de 2013.

Apesar do aumento menor do salário mínimo, o rendimento médio real de janeiro foi 3,6% superior ao do igual período de 2013 - o terceiro mês consecutivo de ganho acima de 3% na comparação anual. Essa aceleração da renda foi acompanhada de um aumento forte nas contratações no primeiro bimestre, dando fôlego adicional ao consumo.

Executivas eleitas pelo Valor como as melhores do país confirmaram a tendência do primeiro bimestre. Economistas veem os dados com cautela e falam em um março menos animador. Enquanto mantêm as projeções de PIB entre 1,5% e 2% para o ano, estimativas de crescimento zero no trimestre já foram substituídas por alta de até 0,5% na comparação com o quarto trimestre de 2014, feitos os ajustes sazonais. Reforçam as projeções pessimistas para o ano os indicadores fracos de confiança, o aperto monetário e a crise argentina.

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