Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
A Petrobras iniciou novo processo de contratação para construção de até duas unidades de produção de petróleo do tipo FPSO, destinadas ao projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), na Bacia de Sergipe-Alagoas. A modalidade de contratação será do tipo Build, Operate and Transfer (BOT), no qual a contratada é responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo por um período inicial definido em contrato. Posteriormente a operação será transferida para a Petrobras.
O processo prevê a licitação de uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção de compra de um segundo FPSO similar, com previsão de aplicação para o SEAP 1. A previsão é que a unidade firme (SEAP 2) entre em operação em 2030. As unidades terão capacidade de processar 120 mil barris por dia (bpd) de petróleo e até 12 milhões de m3 de gás por dia, sendo o gás especificado e exportado diretamente para venda, sem necessidade de tratamento adicional em terra.
A escolha da modalidade BOT é resultado da estratégia da Petrobras de buscar novos modelos de contratação de FPSOs. Essa abordagem visa trazer solução de financiabilidade para projetos de óleo e gás, considerando que a unidade será própria da Petrobras, além de viabilizar o início da produção dos projetos no menor tempo possível. Desta forma, a companhia busca garantir benefícios trazidos por novos projetos para a sociedade brasileira e o retorno do investimento para seus acionistas.
A Petrobras segue empenhando todos os esforços para o desenvolvimento desses projetos com economicidade, considerando que estas unidades são estratégicas para ampliar a disponibilidade do gás nacional, além de abrir uma nova fronteira de produção na região Nordeste.
Sergipe Águas Profundas
O projeto SEAP 1 abrange as jazidas pertencentes aos campos de Agulhinha, Agulhinha Oeste, Cavala e Palombeta, localizados nas concessões BM-SEAL-10 (100 % Petrobras) e BM-SEAL-11 (60% Petrobras e 40% IBV Brasil Petróleo LTDA). O projeto SEAP 2 abrange jazidas pertencentes aos campos de Budião, Budião Noroeste e Budião Sudeste, localizados nas concessões BM-SEAL-4 (75% Petrobras e 25% ONGC Campos Limitada), BM[1]SEAL-4A (100% Petrobras) e BM-SEAL-10 (100% Petrobras).
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