Rio Oil & Gas 2012

Espaço debate os avanços e desafios do desenvolvimento sustentável no setor

O evento paralelo foi intilulado como Arena+10 e realizado ontem (19).

Redação TN
20/09/2012 12:58
Espaço debate os avanços e desafios do desenvolvimento sustentável no setor Imagem: Rudy Trindade/TN Petróleo Visualizações: 191 (0) (0) (0) (0)

 

O Brasil precisa rever o papel da produção de petróleo na economia do país e a política energética vigente, para avançar em direção a sustentabilidade do setor. Esses foram os grandes desafios apontados pelos especialistas que participaram da Arena+10, evento paralelo realizado pela Comissão de Responsabilidade Social do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), ontem (19) na Rio Oil & Gas 2012.
Duranteo encontro, Jorge Abrahão de Castro, diretor de estudos e políticas sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), comentou que é preciso definir melhor as prioridades do que queremos fazer com as receitas do petróleo, considerando que esta é uma renda intergeracional e incorporando estados e municípios tanto no esforço de poupançaquanto na estratégia de investimentos.
"Temos que poupar para reservar parte dos recursos para as gerações futuras e evitar que a volatividade das receitas prejudique o equilíbrio macroeconômico; e temos ainda que investir para gerar desenvolvimento econômico que tanto beneficie gerações futuras quanto fortaleça a economia contra a doença holandesa", afirmou Castro.
De acordo com o executivo, o atual modelo de distribuição de royalties mantem relação mínima com o que poderíamos chamar de critérios sociais, econômicos e ambientais de compensação, principalmente entre os municípios.
Alfredo Renault, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), reforçou dizendo que o Brasil precisa rever o papel da produção de petróleo na economia do país, tanto para o desenvolvimento da cadeia produtiva quanto pela questão de bens e serviços, ou até mesmo através dos royalties.
Na mesa redonda sobre o consumo consciente da energia, Luiz Augusto Horta, da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), disse que uma das maneiras mais importantes para uma empresa exercer sua responsabilidade social é através da promoção da eficiência no uso da energia. Para Horta, o fomento ao mercado de gás natural, o incentivo à cogeração e a difusão de informações aos consumidores são ações importantes nessa direção.
"Além das ações usuais de promoção social, valorização e difusão da produção artística/ cultural, as empresas de petróleo, gás e biocombustíveis podem atuar de forma socialmente responsável em seu campo direto de ação, promovendo a eficiência econômica e energética e melhorando as condições ambientais", enfatizou.
Nesse sentido, segundo ele, é essencial o balizamento do desenvolvimento dos sistemas energéticos mediante uma adequada política energética que auxilie e justifique a efetiva implementação dos conceitos da responsabilidade social no âmbito empresarial. 
Finalizando os debates, Marcos Moisés, gerente de Desenvolvimento de Mercado Granel da Supergasbras, empresa do grupo SHV Energy – líder mundial em distribuição de Gás LP, pontuou que o Gás LP (Gás Liquefeito de Petróleo), pode ser a ponte entre os combustíveis fósseis e as energias renováveis.
"O Gás LP é uma energia limpa, acessível e sustentável, mas ainda ocupa um espaço extremamente reduzido na política energética nacional e somente 3% na matriz elétrica brasileira. Ela é abundante e de fácil logística, mas é cercada de tabus relacionadas a sua competitividade econômica, segurança, eficiência e racionalidade logística e uso", comentou o gerente.
O foco da Arena + 10 esteve no debate sobre como a questão econômica reflete nos impactos sociais e ambientais, ou seja, como os recursos financeiros se relacionam com aspectos sociais do desenvolvimento. As discussões estiveram focadas também no grande paradoxo que é o estímulo ao consumo enquanto a sociedade quer reduzir as emissões de carbono.
Publicação
Durante o evento, foi lançada a publicação “Boas Práticas de Responsabilidade Social Corporativa no Setor de Petróleo, Gás e Combustíveis”, o primeiro livro sobre a temática da responsabilidade social publicado pelo IBP, que desenvolveu a publicação para celebrar os 10 anos do seminário Arena +10.
A publicação, que contou com a distribuição da Benício Biz Editores e Associados, mostra de forma abrangente e representativa uma coletânea de iniciativas de sucesso realizadas pelas empresas de diversos portes e pela academia no contexto setorial.

O Brasil precisa rever o papel da produção de petróleo na economia do país e a política energética vigente, para avançar em direção a sustentabilidade do setor. Esses foram os grandes desafios apontados pelos especialistas que participaram da Arena+10, evento paralelo realizado pela Comissão de Responsabilidade Social do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), ontem (19) na Rio Oil & Gas 2012.

Durante o encontro, Jorge Abrahão de Castro, diretor de estudos e políticas sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), comentou que é preciso definir melhor as prioridades do que queremos fazer com as receitas do petróleo, considerando que esta é uma renda intergeracional e incorporando estados e municípios tanto no esforço de poupançaquanto na estratégia de investimentos.

 

"Temos que poupar para reservar parte dos recursos para as gerações futuras e evitar que a volatividade das receitas prejudique o equilíbrio macroeconômico; e temos ainda que investir para gerar desenvolvimento econômico que tanto beneficie gerações futuras quanto fortaleça a economia contra a doença holandesa", afirmou Castro. De acordo com o executivo, o atual modelo de distribuição de royalties mantem relação mínima com o que poderíamos chamar de critérios sociais, econômicos e ambientais de compensação, principalmente entre os municípios.

 

Alfredo Renault, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), reforçou dizendo que o Brasil precisa rever o papel da produção de petróleo na economia do país, tanto para o desenvolvimento da cadeia produtiva quanto pela questão de bens e serviços, ou até mesmo através dos royalties. Na mesa redonda sobre o consumo consciente da energia, Luiz Augusto Horta, da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), disse que uma das maneiras mais importantes para uma empresa exercer sua responsabilidade social é através da promoção da eficiência no uso da energia. Para Horta, o fomento ao mercado de gás natural, o incentivo à cogeração e a difusão de informações aos consumidores são ações importantes nessa direção.


"Além das ações usuais de promoção social, valorização e difusão da produção artística/ cultural, as empresas de petróleo, gás e biocombustíveis podem atuar de forma socialmente responsável em seu campo direto de ação, promovendo a eficiência econômica e energética e melhorando as condições ambientais", enfatizou. Nesse sentido, segundo ele, é essencial o balizamento do desenvolvimento dos sistemas energéticos mediante uma adequada política energética que auxilie e justifique a efetiva implementação dos conceitos da responsabilidade social no âmbito empresarial. 


Finalizando os debates, Marcos Moisés, gerente de Desenvolvimento de Mercado Granel da Supergasbras, empresa do grupo SHV Energy – líder mundial em distribuição de Gás LP, pontuou que o Gás LP (Gás Liquefeito de Petróleo), pode ser a ponte entre os combustíveis fósseis e as energias renováveis.


"O Gás LP é uma energia limpa, acessível e sustentável, mas ainda ocupa um espaço extremamente reduzido na política energética nacional e somente 3% na matriz elétrica brasileira. Ela é abundante e de fácil logística, mas é cercada de tabus relacionadas a sua competitividade econômica, segurança, eficiência e racionalidade logística e uso", comentou o gerente. O foco da Arena + 10 esteve no debate sobre como a questão econômica reflete nos impactos sociais e ambientais, ou seja, como os recursos financeiros se relacionam com aspectos sociais do desenvolvimento. As discussões estiveram focadas também no grande paradoxo que é o estímulo ao consumo enquanto a sociedade quer reduzir as emissões de carbono.


Publicação


Durante o evento, foi lançada a publicação “Boas Práticas de Responsabilidade Social Corporativa no Setor de Petróleo, Gás e Combustíveis”, o primeiro livro sobre a temática da responsabilidade social publicado pelo IBP, que desenvolveu a publicação para celebrar os 10 anos do seminário Arena +10. A publicação, que contou com a distribuição da Benício Biz Editores e Associados, mostra de forma abrangente e representativa uma coletânea de iniciativas de sucesso realizadas pelas empresas de diversos portes e pela academia no contexto setorial.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Copastur
Copastur destaca estratégia de expansão no Nordeste e fo...
23/06/25
Rio de Janeiro
Wilson Sons inicia operação com energia 100% renovável n...
23/06/25
Etanol
Anidro sobe 0,39% e hidratado registra alta de 1,15% na ...
23/06/25
Pessoas
Cristian Manzur é o novo diretor de QHSE do Bureau Verit...
23/06/25
Firjan
Indústria Criativa impulsiona economia e já representa R...
20/06/25
IBP
Leilão da 5ª Oferta Permanente tem bônus recorde
20/06/25
Tenaris
Tenaris aposta no onshore nordestino com soluções logíst...
20/06/25
Comemoração
Avanços da Inteligência Artificial no setor de petróleo ...
20/06/25
ETEP
ETEP destaca tradição, certificações internacionais e fo...
20/06/25
PPSA
Com 6,36 milhões de m³ por dia em abril, produção de gás...
20/06/25
Treinamento
OneSubsea e Senai Paraná lançam nova edição de programa ...
20/06/25
RenovaBio
AGU garante aplicação de metas de descarbonização defini...
18/06/25
Sebrae Amapá
Josiel Alcolumbre defende qualificação de mão de obra no...
18/06/25
Logística
Nova pista do Aeroporto de Macaé é inaugurada como case ...
18/06/25
Oferta Permanente
Oferta Permanente de Concessão (OPC): 5º Ciclo tem recor...
18/06/25
Apollo
Apollo destaca contrato com a Petrobras e aposta em inov...
18/06/25
RNEST
Petrobras assina contratos para a retomada da construção...
18/06/25
PPSA
10 empresas são habilitadas para disputar 74,5 milhões d...
18/06/25
Oferta Permanente
Margem Equatorial atrai majors e R$ 1 bilhão em investim...
17/06/25
Margem Equatorial
Bônus de assinatura somando R$ 989 milhões e R$ 1,45 bil...
17/06/25
Oferta Permanente
No leilão de hoje, (17/06) da Oferta Permanente a Petrob...
17/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22