<P>Quarenta e oito funcionários demitidos por justa causa. Este é o primeiro saldo do movimento grevista dos trabalhadores do Estaleiro Atlântico Sul, iniciado na segunda-feira (22) e que continua nesta quarta (24). Após mais de dez horas aguardando o entendimento entre as duas partes, através ...
JC OnLine - PEQuarenta e oito funcionários demitidos por justa causa. Este é o primeiro saldo do movimento grevista dos trabalhadores do Estaleiro Atlântico Sul, iniciado na segunda-feira (22) e que continua nesta quarta (24). Após mais de dez horas aguardando o entendimento entre as duas partes, através de uma mediação feita pelo Ministério Público do Trabalho de Pernambuco, os soldadores e montadores decidiram manter a paralisação quando receberam a notícia dos desligamentos. Nesta quarta, haverá uma assembléia a partir das 6h, em Suape, para definir os rumos do movimento.
O assunto já despertou preocupação na Transpetro, principal cliente do estaleiro. Após uma denúncia feita pela Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), diretamente à subsidiária da Petrobras, uma comissão chegará no Estado hoje para se inteirar da situação. A Transpetro encomendou a construção de dez navios Suezmax (utilizados no transporte de petróleo), a um custo total de US$ 1,2 bilhão.
O estaleiro não abriu espaço para discutir as demissões, aceitando apenas não defini-las como por justa causa, caso a greve se encerre imediatamente. Em suma, as negociações de ontem trouxeram poucos resultados. A questão salarial, principal ponto, ficou para ser debatida em definitivo somente após a campanha salarial dos metalúrgicos. O piso pleiteado incialmente pelos trabalhadores é de R$ 800.
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