Monitor Mercantil
O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, afirma que, tão logo o setor receba as encomendas da estatal Transpetro - 26 navios ainda este ano, como parte de um pacote ainda mais expressivo, no futuro - as empresas querem ampliar seus horizontes.
- Queremos vender para empresas privadas brasileiras e também exportar. Temos de ver as encomendas da Transpetro como um passo para o futuro, não como um fim em si mesmas.
Estima Rocha que os estaleiros obtenham, este ano, faturamento efetivo de US$ 2,5 bilhões, similar ao do ano passado. Quanto à mão-de-obra, hoje de 36 mil pessoas, ele prevê que supere 40 mil, após dezembro, se as encomendas da Transpetro entrarem em pleno vigor. Em relação a plataformas, comentou que o mercado espera, para breve, que a Petrobras coloque no mercado a montagem das plataformas P-55 e P-57, importantes para a estatal e que propiciarão alta receita para os estaleiros.
Quanto à recente greve dos metalúrgicos, ele disse tratar-se de um ato normal na vida democrática, mas que a mão-de-obra tem de se conscientizar de que a inflação está em 4,5% ao ano e não é mais possível dar-se reajustes de 12%, como pleiteado. Afinal, foi concedida a margem de 7%.
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