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Falta de mão de obra é o maior desafio do setor

A formação de mão de obra é apontada por toda a cadeia do petróleo como um dos principais desafios da indústria nos próximos anos, a ponto de fomentar pressões pela flexibilização das leis trabalhistas no País, permitindo a

O Estado de S. Paulo
21/06/2010 09:54
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A formação de mão de obra é apontada por toda a cadeia do petróleo como um dos principais desafios da indústria nos próximos anos, a ponto de fomentar pressões pela flexibilização das leis trabalhistas no País, permitindo a contratação de maiores contingentes de estrangeiros. No âmbito federal, a questão é tratada pelo Programa de Mobilização da Indústria Naval (Prominp), patrocinado pela Petrobrás.

 

 

 Criado em 2006 e voltado principalmente para carreiras de níveis médio e técnico, o Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp formou até agora 43 mil pessoas e mantém um banco de currículos aberto para outras empresas. Oferece cursos gratuitos a profissionais nos estados onde há empreendimentos previstos. O projeto também oferece bolsas mensais para os alunos desempregados, que variam entre R$ 300 e R$ 900.

 

O site do programa informa que o plano de negócios 2009-2013 da Petrobrás vai demandar 207 mil novos empregados, em 185 categorias profissionais, com gasto de R$ 554 milhões na capacitação de pessoal.

 

A projeção de novas vagas chega a 1 milhão, se considerados os fornecedores da estatal. As maiores empresas aproveitam feiras e conferências do setor para recrutar pessoal, às vezes com estrutura de recursos humanos para avaliar eventuais candidatos.

 

Há hoje 77 concessionárias de exploração e produção de petróleo no Brasil, com suas próprias demandas de equipamentos e serviços.



Um dos primeiros setores a sentir a escassez de mão de obra foi o transporte marítimo, que pleiteia a contratação temporária de estrangeiros enquanto a capacidade de formação de brasileiros não suprir a demanda. O setor opera hoje com maiores volumes de mantimentos para as plataformas de petróleo para os mercados consumidores.

 

Fonte: O Estado de S.Paulo/Nicola Pamplona



 

 




 

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