Investimentos

Investimento da Petrobras vai gerar impacto indireto de US$ 91 bi no setor

Os investimentos da Petrobras já se traduziram e ainda vão gerar um impacto indireto de, pelo menos, US$ 91 bilhões no restante da cadeia produtiva nacional entre 2009 e 2012, aponta estudo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) divulgado nesta sex

Folha de São Paulo
28/05/2010 19:06
Visualizações: 467 (0) (0) (0) (0)

Os investimentos da Petrobras já se traduziram e ainda vão gerar um impacto indireto de, pelo menos, US$ 91 bilhões no restante da cadeia produtiva nacional entre 2009 e 2012, aponta estudo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) divulgado nesta sexta-feira. Nesse período, a estatal investiu e aportará US$ 112 bilhões ao todo.

 

 

 

Inédito, o levantamento considera que os investimentos diretos da estatal e os realizados por fornecedores para atender as encomendas da companhia vão assegurar um acréscimo de US$ 203 bilhões na produção nacional de bens e serviços. O maior impacto indireto será no setor de serviços (comércio, transporte e outros), que produzirá US$ 34 bilhões a mais somente por conta da demanda da Petrobras. Em relação ao efeito direto das encomendas da estatal, o maior volume será direcionado ao setor de máquinas e equipamentos: US$ 43 bilhões. Os dados consideram tanto os investimentos para desenvolver a produção do pré-sal --que tendem a se acelerar mais após 2012-- como os demais projetos da estatal nas áreas de exploração e produção, gás e energia, refino, entre outros. Para Luciano Coutinho, presidente do BNDES, o Brasil não pode ser apenas um comprador de equipamentos e um exportador de petróleo bruto, modelo adotado por países que possuem grandes reservas de óleo e gás. Para o executivo, por já possuir uma forte estrutura industrial estabelecida no país, o Brasil tem de "desenvolver uma grande base de produção" doméstica. "Temos de promover uma grande cadeia de fornecimento no Brasil", disse. Segundo Coutinho, "não seria inteligente" para o Brasil importar apenas os equipamentos necessários para o pré-sal e vender óleo cru, sem desenvolver uma indústria de apoio às atividades de petróleo forte no país
Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.