O Estado do CE - 08/04/2016
O Brasil tem a 10ª maior capacidade de geração de energia eólica do mundo, segundo o Conselho Global do setor, e os estados do Nordeste respondem por 85% da produção nacional, de acordo com a Associação Brasileira deEnergia Eólica (Abeeólica). Um dos desafios desta indústria, porém, é a logística, devido ao porte dos equipamentos, como pás eólicas e aerogeradores, e complexidade de armazenagem e transporte. Com 74 anos de atuação no setor, o Grupo Columbia tem apostado neste segmento para crescer, oferecendo serviços e estruturas integradas, que vão do porto aos parques eólicos.
Segundo o diretor comercial da Columbia Nordeste, Murillo Mello, que participou da Intermodal South America, em São Paulo, o setor eólico já representa 30% do faturamento desta unidade do grupo. Ele revelou que, das cinco principais empresas deste segmento, quatro já são seus clientes em operações logísticas.
Desenvolvimento
A meta da Columbia Nordeste é dobrar sua receita com serviços ao setor eólico nos próximos três anos, o que elevaria em 35% o faturamento da unidade. Para isto, o grupo conta com uma operadora portuária (CMLog), que atua na Bahia e Sergipe, e armazém alfandegado (Porto Seco) em Simões Filho, localizado na Região Metropolitana de Salvador.
O diretor destacou, ainda, que a Columbia ajuda os clientes do setor eólico a enfrentar os principais gargalos logísticos da região: falta de espaço de armazenagem; competição de cargas no mesmo porto (como embarques de veículos em Salvador) e alto volume de caminhões (risco de avaria).
Os volumes de movimentação portuário para o setor eólico em 2016 são de 1.600 pás e 1.500 nacelles (geradores) na cabotagem e mais 1.000 pás e 700 nacelles na importação. “A principal vantagem da contratação de um operador logístico com serviços integrados é a capacidade de atender o cliente em diversos elos da cadeia, desde o porto até os parques eólicos”, afirma Murillo Mello.
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