Agência Brasil
A indústria naval brasileira caminha para ser uma das mais importantes do mundo, tornando o país mais competitivo e gerando emprego no mercado interno. A avaliação foi feita nesta segunda-feira (09/04) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu programa semanal de rádio Café com Presidente.
"Já dá para falar em renascimento da indústria naval brasileira e dá para falar que a indústria naval brasileira poderá ser uma das mais importantes do mundo", disse Lula.
Para o presidente, não é justo" que o Brasil continue importando navios. Nada contra países estrangeiros, mas é bem melhor a gente investir o dinheiro dentro do Brasil, gerar emprego para os brasileiros, portanto, fazer a política correta de distribuição de renda e fazer com que a engenharia brasileira se renove e que a gente possa ser competidor, afirmou.
Lula destacou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a construção de 42 navios. Na próxima quarta-feira (11/04), o governo assina um contrato no Rio de Janeiro para a construção de nove navios. A construção de outros 10 navios foi prevista em um contrato assinado no Porto de Suape, em Pernambuco.
O que é importante em tudo isso é o que nós já fizemos no nosso mandato. Terminamos a P-43, terminamos a P-48, terminamos a plataforma P-50, estamos terminando a plataforma P-51, P-52, vamos antecipar a plataforma P-56 e depois vamos fazer a plataforma P-55 e a P-57. Tudo isso com forte conteúdo nacional. Para quê? Para gerar emprego aqui dentro, para dinamizar a indústria que fornece peças para a plataforma e transformar o Brasil em um país importante no que diz respeito à indústria naval, disse.
O presidente afirmou também que apenas 3% do transporte marítimo internacional são pagos a empresas brasileiras. Segundo ele, o investimento na indústria naval poderá dinamizar a economia regional e qualificar o trabalhador.
A primeira coisa que me chama a atenção é a formação de trabalhadores altamente qualificados para a indústria naval. Isso vai melhorar a produção de aço brasileiro. Melhorando a formação de mão-de-obra, vai melhorar o salário do trabalhador. E aí nós vamos poder ser competitivos com outros países que produzem navios para exportação, completou.
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