Ampliação

M&G confirma parte da expansão em Suape

Jornal do Commercio - PE
22/01/2009 04:28
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A empresa italiana Mossi & Ghisolfi (M&G) anunciou ontem que vai investir US$ 1,65 milhão (R$ 3,87 milhões com o dólar a R$ 2,35) na planta que a empresa tem em Suape. A expansão vai resultar num acréscimo de 100 mil toneladas de resina PET por ano na produção total da fábrica, que atualmente é de 450 mil toneladas/ano, e com isso, chegar a 550 mil. Essa ampliação será concluída em abril. Por outro lado, a empresa postergou um plano de expansão que previa aumentar a capacidade de produção para 650 mil toneladas anuais, que foi anunciado no dia 17 de julho do ano passado. Esse plano previa o aumento da capacidade de produção para um prazo de 15 meses.

 

O assessor de comunicação da M & G, Plínio Carvalho, afirmou que a segunda etapa da expansão, que deixaria a fábrica com uma capacidade de 650 mil toneladas anuais, só ocorrerá quando for confirmado o crescimento da demanda pela resina PET. Segundo ele, a crise ainda não chegou ao setor, que vem crescendo cerca de 10% ao ano.

 

“A companhia decidiu adotar uma tecnologia própria que é muito mais barata e, por isso, vai desembolsar menos”, comentou Carvalho, sem acrescentar detalhes sobre o novo processo de fabricação adotado. No ano passado, a companhia não havia informado o valor do investimento necessário para a expansão anunciada em julho.

 

Ainda de acordo com informações da empresa, a nova capacidade permitirá atender plenamente o mercado brasileiro e exportar para os países da região com os quais o Brasil tem vantagens competitivas. Inaugurada em fevereiro de 2007, a unidade ocupa a posição de maior produtora de resina PET do mundo. A divulgação do novo investimento ocorreu um dia depois que a Petrobras anunciou uma parceria tecnológica com o grupo indiano Reliance para fazer troca de tecnologia na implantação de um polo petroquímico em Suape, que inclui uma fábrica de resina PET, uma fábrica de ácido tereftálico purificado (PTA) e uma unidade para produzir o POY - um tipo de fio de poliéster. O PTA é usado como matéria-prima para fazer a resina PET.

 

Esse conglomerado é um grande concorrente da M & G e há uma expectativa de que, no futuro, a empresa Reliance entre como sócia do polo petroquímico. O empreendimento é estruturador, porque vai atrair mais empresas que usam os produtos a serem fabricados pelo polo como matéria-prima.

 

A primeira licitação para construir a fábrica da Hemobrás em Goiana pode demorar ainda mais para ficar pronta. Depois de ter inabilitado três empresas concorrentes para a construção da câmara fria da Hemobrás, ontem uma das concorrentes - que não teve o nome revelado - recorreu da decisão, o que poderá atrasar em mais 15 dias o processo.

 

O presidente da Hemobrás, João Paulo Baccara, havia informado durante solenidade no Hemope no dia 13 de janeiro, que iria tentar limpar a concorrência para possibilitar que as empresas participantes pudessem se habilitar no processo. Isso seria feito através de um dispositivo da lei de licitações, dando maior prazo para que as concorrentes apresentassem documentação necessária. Caso as três empresas não consigam apresentar os documentos necessários para habilitação, a licitação será cancelada e remarcada, o que poderia implicar em novo atraso, superior a três meses.

 

Com o pedido de recurso, outros 15 dias serão dedicados à análise. A esperança de técnicos da Hemobrás é que, nesse período, as empresas se movimentem para cumprir o que prega o edital elaborado pela estatal de hemoderivados.

 

A câmara fria vai recepcionar, analisar e estocar o plasma que será processado pela Hemobrás. Será um ambiente fechado e tão frio (º35 negativos) que terá sua operação feita por dois robôs, que já foram contratados ao custo de R$ 8 milhões pela empresa. A câmara ocupará 2.700m² de área construída. A presidência da Hemobrás ainda crê que chegará ao final de 2010 com a planta em atividade, mas já cogita que pode atrasar se os entraves burocráticos na licitação atrapalharem. Ainda terão que ser licitados um bloco para fracionamento do plasma, outros dois para inativação viral, liofilização e envase, um outro para almoxarifado e mais um último para controle de qualidade. Ainda nesse semestre também espera-se contratar a construção da sede administrativa da fábrica.

 

A Transpetro anunciará hoje a resposta de sua análise técnica e abrirá as propostas de preço para a segunda fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), o que poderá resultar em mais sete encomendas para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). O estaleiro de Suape concorre para construir mais navios do tipo Suezmax e Aframax, dois tipos de embarcações que já estão sendo feitas em Pernambuco.

 

A Transpetro é subsidiária da Petrobras e responsável pela parte logística da empresa, como o transporte de petróleo. Segundo a empresa, às 10h de hoje, no Rio de Janeiro, a empresa divulgará o resultado da análise técnica. As propostas de preço serão abertas em seguida, tornando-se de conhecimento das demais empresas participantes. Apenas quatro estaleiros estão concorrendo: Eisa, Mauá e Rio Nave, todos do Rio de Janeiro, e o EAS, de Pernambuco. Mas, na concorrência para os lotes de quatro Suezmax e três Aframax o EAS concorre apenas com o EISA.

 

Os preços apresentados pelas empresas poderão ainda ser alvo de negociação direta com a Transpetro. A previsão é que, até o final deste primeiro trimestre, a negociação seja encerrada pela subsidiária da Petrobras.

 

Tanto o Suezmax quanto o Aframax que a Transpetro quer contratar nesta segunda fase do Promef incorporam a tecnologia de posicionamento dinâmico, que permite que a embarcação fique estável mesmo sem a utilização de âncoras. Isso porque uma série de motores trabalham, de forma simultânea, estabilizando as embarcações. O EAS trabalhou em parceria com a coreana Samsung no desenvolvimento do projeto apresentado à Transpetro para esta licitação. O estaleiro de Suape já tem em carteira a obrigação de entregar dez navios Suezmax e quatro Aframax do Promef I, mas sem a tecnologia do posicionamento dinâmico.

 

BRASÍLIA - A equipe econômica do governo preparou duas medidas de estímulo à compra de materiais de construção. As propostas que serão levadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva visam estimular o crédito para pessoas físicas que pretendem construir ou reformar imóveis.

 

As propostas foram detalhadas pela líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), depois de reunião na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

 

O ministério não quis se pronunciar. A primeira medida vai permitir que parte dos recursos destinados para microcrédito seja usada no crédito para pessoas físicas comprarem material de construção. Atualmente, 2% do compulsório sobre depósitos à vista - cerca de R$ 2 bilhões - tem que ser destinado ao microcrédito que financia o pequeno empreendedor. A mudança depende de resolução do Banco Central.

 

A segunda proposta é desburocratizar o Construcard, produto oferecido pela Caixa Econômica Federal (CEF) para compra de materiais de construção.

 

Em nota divulgada ontem, a Caixa negou que a contratação do Construcard seja burocrática, mas confirmou que é preciso ter um avalista para tomar o empréstimo na modalidade com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

 

Adotando medidas na área habitacional, o governo aproveita para fomentar uma indústria bastante geradora de emprego, mesmo que seja dentro do chamado “consumo formiga” - o de pequenas obras.

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