Menos a do emissário submarino.
Revista TN Petróleo, Redação com Agência
A Petrobras conseguiu decisão cautelar da Justiça, no último dia 17, para retomada das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo a estatal, a medida "abrange todas as obras em curso". Entretanto, o emissário submarino, um dos projetos ligados ao empreendimento que ainda não começou a ser construído, continua impedido de ter as suas obras iniciadas.
No último dia 14 de maio, a Petrobras anunciou que a Justiça havia cancelado as licenças ambientais para as obras que estão sendo realizadas na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. Com isso as obras tiveram interrupção imediata.
Após um pedido do Ministério Público (MP), a Justiça endendeu que somente a autorização do Inea, insituto ligado o governo do estado do Rio de Janeiro, parceiro da Petrobras na obra, não é suficiente para avaliar danos ao meio ambiente. O complexo fica numa área de 45 quilômetros quadrados em Itaboraí, e é localizado próximo a uma unidade de conservação.
Em 2012, Petrobras e autoridades fluminenses se comprometeram em solucionar pendências como o licenciamento ambiental do emissário e dos oleodutos de suprimento de petróleo e escoamento de derivados do complexo, e o da travessia do Rio Guaxindiba.
Para a estatal, o Comperj é um dos projetos mais importantes de sua carteira, e tem previsão para início de operação do primeiro trem (165 mil barris de petróleo por dia) previsto para abril de 2015. O empreendimento abastecerá o mercado com óleo diesel 10 ppm (42,9% da produção), nafta petroquímica (22%), querosene de aviação (16%), coque (10%), GLP (5,5%) e óleo combustível (4,1%).
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