Segundo o presidente da Devon Brasil, Murilo Marroquim, a possibilidade de atraso é para programas exploratórios em todo o mundo. Chevron, por exemplo, não pode antecipar Frade por falta de sonda.
O aquecimento mundial do setor petrolífero tem dificultado a execução de projetos de exploração e produção em todo o mundo. A intensa procura por equipamentos tem resultado em aumento de custos e até atrasos no cronograma.
O presidente da Devon Brasil, Murilo Marroquim, destaca que este é um fenômeno mundial e admite que podem ocorrer atrasos nos projetos da Devon no Brasil, exceto no campo de Polvo, que está dentro do cronograma e tem uma estrutura diferente com uma sonda dedicada sobre a plataforma o que faz com que tenha menor dependência desse contexto internacional.
Segundo o executivo, existem muitas sondas sendo construídas no mundo, mas os equipamentos só deverão estar prontos em 2009.
O caso da Chevron, relatado pela diretora de desenvolvimento de Negócios e Relações Internacionais, Patricia Pradal,é de impedimento para a antecipação da atividade exploratória no campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo ela, o aluguel da sonda de perfuração só foi conseguido para o final de 2008, o que mantém o projeto dentro do cronograma, uma vez que o compromisso com a ANP lhes dá o prazo até o início de 2009.
No entanto, justamente devido às dificuldades em obter equipamentos e produtos, a Chevron antecipou a instalação de várias estruturas que foram conseguidas antecipadamente e poderia iniciar a operação antes do previsto.
As empresas participaram o lançamento do Cadfor, cadastro de fornecedores específico criado por sete petroleiras e a Onip. Além da Devon e Chevron, participam do cadastro como demandantes a Anadarko, El Paso, Hydro, AP Mollen-Maersk e Shell.
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