Redação TN Petróleo/Assessoria
A política de incentivos ao uso do GNV (gás natural veicular) atende e reflete uma agenda verde, com base no desenvolvimento sustentável, que é uma das marcas do governador Eduardo Riedel. Trata-se de uma energia limpa, que emite menos gases que provocam o efeito estufa, em comparação a gasolina e o etanol. Isto vai ao encontro da estratégia do Estado Carbono Neutro.
Entre as medidas adotadas pelo Governo está a isenção de IPVA (carros com GNV), redução do ICMS de 17% para 12% ao produto, assim como isenção de uma série de taxas do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Também tem um “vale combustível” de R$ 1 mil para quem fizer novas conversões em veículos.
“GNV tem vantagem em relação a gasolina e etanol, por ter menos emissão de gases poluentes. Ele também se enquadra na política estadual de neutralização do carbono até 2030, que é uma das marcas da gestão estadual. Trata-se de uma energia limpa”, afirma Augusto Castro, coordenador de competitividade empresarial da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Castro lembra que Mato Grosso do Sul é a entrada do gasoduto e que a política de incentivos fortalece um setor que estava praticamente desativado. “Vamos promover este incentivo de energia limpa, que além de ajudar o meio ambiente ainda traz economia de gastos aos motoristas, que terão mais renda. Também contribui com o empreendedorismo”.
De acordo com levantamento da Semadesc, o GNV emite 20% a menos de gás carbônico (CO2) do que a gasolina e 15% menos em relação ao etanol. Apesar de não ser uma energia renovável, é considerada limpa. Incentivar este consumo é trabalhar por boas práticas de sustentabilidade (menor impacto ao meio ambiente) e apoiar a agenda climática internacional, com a redução de emissões de carbono.
“Ele é uma energia mais limpa que os demais combustíveis, pois polui menos. Tudo que for ajudar e apoiar o meio ambiente é benéfico, mas é importante que o motorista faça a devida manutenção, até para sua segurança. Precisa ser mais rígido neste sentido, ele é obrigado a fazer. Mas os benefícios são inúmeros como a economia de custo significativa”, disse o engenheiro Maico Petralia, instrutor do Senai.
O diretor-presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos, destacou que o gás natural é um combustível de transição. “Ele é considerado uma fonte de energia limpa, quando comparada aos demais tipos de combustível. Com um bom planejamento é possível obter o máximo de oportunidades com todas as fontes de gás natural e para isso a nossa empresa defende a valorização dos benefícios econômicos, ambientais e sociais”.
Ele elencou uma série de benefícios da utilização do produto, como redução de custos em relação aos demais combustíveis, melhorias na relação ambiental com comunidade, já que traz a redução na emissão do carbono, assim como menor corrosão de equipamentos e rápida dispersão em caso de vazamentos.
O governador Eduardo Riedel destacou que esta política de incentivos ao setor mostra novamente como se pode conciliar uma agenda de desenvolvimento, em sintonia com o meio ambiente. Assim se produz um Estado verde, próspero e inclusivo, que tem sua preocupação social.
“Se trata de um programa transversal, com medidas de incentivo ao GNV seguindo nossa política de ser um Estado com menos emissão de carbono. O resultado é o bem-estar da nossa sociedade, juntando o lado ambiental e econômico, mas que também atende o social, contribuindo principalmente com os motoristas de aplicativo”.
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