Em um exercício simulado de combate a desastres ambientais na Baía de Guanabara, 15 embarcações saíram nesta sexta-feira do Píer Mauá, na zona Portuária do Rio de Janeiro, e espalharam 600 metros de barreiras absorventes para simular as manchas de óleo.
O objetivo é capacitar funcionários das empresas que fazem parte do Programa de Emergência – entre elas, a Petrobras e a Ypiranga – a agirem quando ocorrer derramamento de óleo. Dez barcos foram usados para a retirada do material.
Vinte e cinco empresas fazem parte do programa, que também faz a retirada das chamadas manchas órfãs, provenientes de vazamentos cuja oridem as autoridades desconhecem.
Segundo Paulo Schiavo, vice-presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), é importante realizar esse trabalho de simulação porque o tráfego intenso de embarcações aumenta as chances de vazamento na Baía de Guanabara.
“Há acidentes, como colisões entre embarcações ou ruptura da estrutura, que causam vazamento de óleo. Quando a gente aumenta a eficiência do controle, há uma tendência para a diminuição dessas manchas”, diz Schiavo.