O Porto de Suape é o terceiro do País a ter o scanner de raios X para captar imagens de dentro de um contêiner. Segundo Eni Sávio, inspetor da Alfândega de Suape, somente os portos de Santos e o do Rio de Janeiro usam essa tecnologia hoje.

A perspectiva é de redução do contrabando e do descaminho, mas a Receita não tem como estimar o ganho na arrecadação de tributos com a medida. ?Quando se fala em repressão, fica difícil calcular com precisão o aumento da arrecadação?, diz Sávio. No ano passado, por exemplo, a Receita apreendeu mercadorias no valor de mais de R$ 10 milhões. No ano anterior, foram cerca de R$ 4 milhões.

Quando um ano dá alto, o outro dá baixo, conta Sávio, uma vez que os envolvidos nas irregularidades tendem a abandonar o porto ou reduzir suas operações no local. Os valores de 2005 são considerados elevados.

As informações obtidas com o uso do equipamento também serão importantes para outras ações da Receita que estão em curso, bem como serão aplicadas no mapeamento de cargas e rotas suspeitas.

Fonte: Jornal do Commercio(PE)