<P>Informações do meio empresarial indicam que um estaleiro que nos últimos anos só se dedicou a grandes obras em plataformas abrirá espaço para construir barcos de apoio. Trata-se do antigo Verolme, hoje Brasfels, comandado pelo grupo Keppel Fels, de Cingapura.</P><P>Cada contrato de platafor...
Net MarinhaInformações do meio empresarial indicam que um estaleiro que nos últimos anos só se dedicou a grandes obras em plataformas abrirá espaço para construir barcos de apoio. Trata-se do antigo Verolme, hoje Brasfels, comandado pelo grupo Keppel Fels, de Cingapura.
Cada contrato de plataforma demora a ser efetivado, mas jamais fica abaixo de US$ 1 bilhão. Já os barcos de apoio custam de US$ 30 milhões a US$ 100 milhões e exigem trabalho mais seletivo. No entanto, o fato de a Petrobras haver lançado programa de 146 barcos de apoio aguçou o interesse dos empresários de Cingapura; e outros estaleiros farão o mesmo, abrindo espaço para os pequenos barcos de apoio, cada vez mais caros e sofisticados.
Anuncia-se a instalação de três estaleiros na Bahia e há informações de que a Construtora Norberto Odebrecht, se desistir de investir no estaleiro Rio Naval - ex-Ishibrás, no Rio - escolherá outro local para se beneficiar do bom momento da construção naval.
A Brasfels, no momento, está com cerca de 6.000 empregados, bastante envolvida com obras na plataforma P-56 da Petrobras. A expectativa dos dirigentes é a de assinar, em breve, contrato para montagem da P-57.
A Brasfels não confirma interesse em entrar no mercado de barcos de apoio, mas a informação se baseia nos contatos mantidos por seus executivos na emergente área de off-shore. A iniciativa é bem vista, pois, em caso contrário, o país talvez tivesse de recorrer a importação dessas unidades.
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