<P>Hoje (7/5), às 15h, o diretor-geral Fernando Fialho e o gerente de Desenvolvimento, Fernando Regis dos Reis, participam de uma reunião com Denise Bessa, diretora-presidente da Cia. Companhia Docas do Ceará, que administra o porto, na sede da Cia. A idéia é iniciar logo os trabalhos do grupo....
Por Victor AbramoHoje (7/5), às 15h, o diretor-geral Fernando Fialho e o gerente de Desenvolvimento, Fernando Regis dos Reis, participam de uma reunião com Denise Bessa, diretora-presidente da Cia. Companhia Docas do Ceará, que administra o porto, na sede da Cia. A idéia é iniciar logo os trabalhos do grupo.
O Porto de Fortaleza vem enfrentando alguns obstáculos. A concorrência dos outros portos do Nordeste e problemas relacionados à integração com a área urbana da capital cearense prejudicam o bom desempenho do porto. Esses fatores refletem negativamente nos números do porto. A movimentação de contêineres no seu cais, por exemplo, apresenta queda nos últimos anos. Em 2004, o número de contêineres movimentados foi 59.339, com 82.072 TEUs e 984.407 toneladas. No ano seguinte, o número caiu para 46.335 contêineres, 64.845 TEUs e 871.085 toneladas. Em 2006, os números continuaram caindo: 25.497 contêineres, com 35.264 TEUs e 459.200 toneladas.
Além disso, a movimentação de granel líquido no píer petroleiro está ameaçada de ser deslocada. Isso porque há risco por conta da armazenagem de óleo em área utilizada para moradia de parte da população de Fortaleza.
De acordo com Fernando Regis, coordenador do grupo, serão discutidas ações para melhorar o cenário do porto a médio e longo prazos. “Entre essas ações, estão a definição das cargas com maior possibilidade de serem movimentadas pelo porto, o acréscimo de capacidade de movimentação, propostas para arrendamento de áreas disponíveis, construção de novos berços e estruturação do novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento”, cita Regis.
O trabalho da diretoria da Antaq se somará ao que a administração portuária tem feito recentemente para melhorar o desempenho do porto de Fortaleza. A administração implantou uma série de melhoramentos físicos e administrativos, entre eles a construção da cortina de contenção do enrocamento do cais comercial, com custo de R$ 18 milhões, e a implantação do Centro Integrado de Atendimento com 3,5 mil metros quadrados de área, no qual estão sendo investidos R$ 2,8 milhões.
Fale Conosco
23