Comércio Exterior

CNI apresenta propostas para comércio exterior no ENAEX

Maior participação da indústria brasileira.

CNI
08/08/2014 13:24
Visualizações: 550

 

Para recuperar a participação da indústria brasileira no fluxo mundial de mercadorias, o comércio exterior do país deve aplicar uma série de medidas para reduzir o custo atual de exportar e importar. Essa agenda exige redução da burocracia, simplificação tributária e a consolidação de centenas de leis e normas existentes num regulamento coerente e moderno. Para reverter esse cenário desfavorável ao Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou, no Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), nesta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, um conjunto de propostas da indústria para a atividade. 
As proposições estão divididas em seis eixos: acordos comerciais, competitividade, serviços, investimentos, cadeias globais e barreiras ao comércio. As medidas construídas pela CNI com setores da indústria têm como objetivo fortalecer o comércio exterior e recuperar a participação de bens manufaturados nas exportações, que hoje respondem por menos de 40% do valor embarcado, parcela que era de 54%, em 2007. “Adequar a política comercial não resolverá tudo, mas é fundamental para reverter a perda de competitividade”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.
PRESENÇA GLOBAL – Parte do esforço de fortalecimento do comércio exterior passa pelo incentivo ao investimento brasileiro lá fora. Durante o ENAEX, Abijaodi apresentou dados mostrando que o Brasil, ao contrário de outros países emergentes, tem reduzido o volume de aportes em outros países. Na prática, isso significa menor presença de empresas nacionais no globo e menos oportunidades de negócios no comércio mundial. “Estamos na contramão do que fazem nossos concorrentes. Isso reduz a possibilidade de ampliar mercados, de importar tecnologias e gerar inovação”, afirmou o dirigente da CNI.
Outro ponto importante da nova agenda de comércio exterior propõe a inclusão dos serviços industriais na política comercial brasileira. Isso porque os serviços podem representar até 40% do valor adicionado de bens manufaturados em segmentos de alto conteúdo tecnológico. Nesses casos, os serviços podem ser etapas estratégicas da produção, como design, marketing, serviços de pós-venda, assistência e manutenção. Além disso, inclui empresas nacionais na cadeia global de suprimentos de importantes produtos industriais. “A indústria brasileira precisa ter consciência que precisa fazer parte das cadeias globais de valor”, concluiu Abijaodi.

Para recuperar a participação da indústria brasileira no fluxo mundial de mercadorias, o comércio exterior do país deve aplicar uma série de medidas para reduzir o custo atual de exportar e importar. Essa agenda exige redução da burocracia, simplificação tributária e a consolidação de centenas de leis e normas existentes num regulamento coerente e moderno. ^

Para reverter esse cenário desfavorável ao Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou, no Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX), nesta quinta-feira (7), no Rio de Janeiro, um conjunto de propostas da indústria para a atividade. 

As proposições estão divididas em seis eixos: acordos comerciais, competitividade, serviços, investimentos, cadeias globais e barreiras ao comércio.

As medidas construídas pela CNI com setores da indústria têm como objetivo fortalecer o comércio exterior e recuperar a participação de bens manufaturados nas exportações, que hoje respondem por menos de 40% do valor embarcado, parcela que era de 54%, em 2007.

“Adequar a política comercial não resolverá tudo, mas é fundamental para reverter a perda de competitividade”, disse o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.

PRESENÇA GLOBAL – Parte do esforço de fortalecimento do comércio exterior passa pelo incentivo ao investimento brasileiro lá fora. Durante o ENAEX, Abijaodi apresentou dados mostrando que o Brasil, ao contrário de outros países emergentes, tem reduzido o volume de aportes em outros países.

Na prática, isso significa menor presença de empresas nacionais no globo e menos oportunidades de negócios no comércio mundial. “Estamos na contramão do que fazem nossos concorrentes.

Isso reduz a possibilidade de ampliar mercados, de importar tecnologias e gerar inovação”, afirmou o dirigente da CNI.

Outro ponto importante da nova agenda de comércio exterior propõe a inclusão dos serviços industriais na política comercial brasileira. Isso porque os serviços podem representar até 40% do valor adicionado de bens manufaturados em segmentos de alto conteúdo tecnológico.

Nesses casos, os serviços podem ser etapas estratégicas da produção, como design, marketing, serviços de pós-venda, assistência e manutenção. Além disso, inclui empresas nacionais na cadeia global de suprimentos de importantes produtos industriais.

“A indústria brasileira precisa ter consciência que precisa fazer parte das cadeias globais de valor”, concluiu Abijaodi.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Energia Elétrica
MP do setor elétrico: Órigo Energia ressalta importância...
03/11/25
Posicionamento IBP
PLV 10/2025 prejudica o ambiente de negócios e coloca em...
03/11/25
OTC Brasil 2025
SLB destaca protagonismo e compromisso com a inovação, s...
31/10/25
OTC Brasil 2025
MEQ Energy Hub: Impulsionando o Desenvolvimento Empresar...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Foresea é vencedora do 8º Prêmio Melhores Fornecedores P...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 reúne mais de 23 mil pessoas no Rio de J...
31/10/25
Premiação
Empresa baiana atendida pelo Sebrae vence Prêmio Melhore...
31/10/25
Energia Solar
Axial Brasil inicia montagem de trackers solares em usin...
31/10/25
Bacia de Santos
bp avança nos planos para a significativa descoberta de ...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Seagems conquista pela quarta vez o Prêmio Melhores Forn...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil conecta potencial da Margem Equatorial a inve...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Nova versão do Painel Dinâmico de Emissões de Gases de E...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e IKM avançam em parceria para criação do p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Ambipar participa da OTC Brazil 2025 com foco em soluçõe...
30/10/25
Fenasan 2025
Merax marcou presença na Fenasan 2025 com equipamentos p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Inteligência Artificial, CCUS e descomissionamento sinal...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Vallourec impulsiona o setor de óleo e gás com tecnologi...
30/10/25
ANP
Seminário debate estudos geoeconômicos do Polígono do Pr...
30/10/25
OTC Brasil 2025
ONIP e Firjan promovem reunião com a Transpetro
30/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 destaca alto potencial energético do paí...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e SISTAC assinam acordo para fornecer servi...
29/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.