Indústria naval

Coppe quer tecnologia nuclear e aeronáutica na indústria naval

<P>A busca intensiva pelo aperfeiçoamento tecnológico na construção de navios levou o professor de pós-graduação em engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Segen Stefen, a adaptar o uso de soluções nucleares e aeronáuticas para estaleiros brasileiros. Pode pare...

Jornal do Commercio
02/04/2007 00:00
Visualizações: 234 (0) (0) (0) (0)

A busca intensiva pelo aperfeiçoamento tecnológico na construção de navios levou o professor de pós-graduação em engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Segen Stefen, a adaptar o uso de soluções nucleares e aeronáuticas para estaleiros brasileiros. Pode parecer estranho ou exagerado aos leigos, mas o professor garante que as tecnologias poderão reduzir em 30% a mão-de-obra na construção.

Ele quer aproveitar medidores de superfícies com capacidade de aproximação submilimétrica (centésimo de milímetros), utilizados na indústria aeronáutica, para calcular com precisão os gigantescos blocos que compõem os navios petroleiros. Os navios são montados como legos, mas os blocos muitas vezes não se encaixam, porque ficaram distorcidos durante a soldagem, explica Stefen.

Os estaleiros utilizam hoje cerca de um quarto de sua mão-de-obra para corrigir os erros de medição desses blocos. Os equipamentos custam de US$ 180 mil a US$ 200 mil e utilizam raios laseres. Com uma precisão de centésimo de milímetros, Stefen quer praticamente eliminar as correções feitas nos blocos, de forma a reduzir o tempo de construção e os gastos com a mão-de-obra.

A tecnologia nuclear teria o mesmo objetivo. São equipamentos de medir tensão dos blocos, atualmente calculado em ensaios destrutivos. O projeto está no segundo ano de desenvolvimento e poderão ser testados no Estaleiro Eisa, de Niterói (RJ), que está construindo dois navios graneleiros para armadores estrangeiros. Agora que os estudos estão mais avançados, vamos buscar os estaleiros, afirmou o professor.

A Coppe desenvolve outro trabalho em que simula o processo construtivo de um navio. Seria uma espécie de laboratório, em que os acadêmicos buscam visualizar e quantificar o tempo de cada etapa da construção dentro dos estaleiros. Havia uma discussão de que mão-de-obra é barata no Brasil. Por isso, ela deveria ser utilizada intensamente, em detrimento à automação. Os estaleiros não podem ficar alheios aos avanços da tecnologia, deve adequar-se aos novos tempos. Ela faz parte da competitividade e exigirá profissionais qualificados.

Fonte: Jornal do Commercio

Mais Lidas De Hoje
veja Também
BRANDED CONTENT
O avanço da exploração offshore no Brasil e os bastidore...
16/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe promovem parceria para reduzir perdas ...
16/04/25
Logística
Omni Táxi Aéreo é contemplada pela MAERSK para operação ...
16/04/25
Rio de Janeiro
Incertezas fazem Firjan projetar crescimento da economia...
16/04/25
Amazonas
Fundo de US$ 20 bi geraria royalties verdes suficientes ...
16/04/25
ANP
Laboratórios podem se inscrever até 23/04 no Programa de...
16/04/25
Refino
RPBC comemora 70 anos, com 11% da produção de derivados ...
16/04/25
Petrobras
US$ 1,7 bilhão serão investidos na destinação sustentáve...
16/04/25
Evento
Naturgy debate papel do gás natural na transição energét...
16/04/25
Combustíveis
ICONIC Base Oil Solutions é a nova distribuidora da Chev...
15/04/25
OTC HOUSTON 2025
Chris Lemons, mergulhador comercial de renome mundial, s...
15/04/25
SPE
Sustentabilidade da indústria de óleo e gás
15/04/25
Oportunidade
Omni Táxi Aéreo abre inscrições para Programa de Estágio...
14/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe assinam termo de parceria para reduzir...
14/04/25
Eficiência Energética
Foresea desenvolve tecnologias para redução de emissões ...
14/04/25
Oferta Permanente
ANP contempla Margem Equatorial nos Blocos do 5º Ciclo d...
14/04/25
Etanol
Anidro cai 2,48% e hidratado fecha em alta pela 2ª seman...
14/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow 2025 consolida-se como o maior evento ...
13/04/25
Rio de Janeiro
Promoção Firjan e Infis, 3º Seminário Tributação em óleo...
11/04/25
Apoio Marítimo
Abastecimento inédito de HVO é realizado por efen e Wils...
11/04/25
Oportunidade
Presidente do IBP defende formação profissional para 400...
10/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22