Estaleiro Rio Grande vai construir o dique-seco da Petrobras
A Petrobras aprovou a contratação do Estaleiro Rio Grande para a construção do dique-seco e instalações auxiliares que serão utilizadas pela petroleira para a construção e reparo de plataformas do tipo semi-submersível. Para atender às necessidades da Petrobras, o dique a ser construído ...
Redação
03/07/2006 00:00
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A Petrobras aprovou a contratação do Estaleiro Rio Grande para a construção do dique-seco e instalações auxiliares que serão utilizadas pela petroleira para a construção e reparo de plataformas do tipo semi-submersível. Para atender às necessidades da Petrobras, o dique a ser construído dimensões de 140m x 130 m e calado de 13,8m. Além da instalação principal, a infra-estrutura ainda compreece cais, oficinas de processamento de aço e áreas de apoio. A licitação, conduzida pela Empresa Rio Bravo Investimentos, foi concluída hoje, 3 de julho, com a assinatura do contrato. O valor proposto pelo Estaleiro Rio Grande foi de R$ 222 milhões 890 mil. A obra deverá gerar mais de 250 novos postos de trabalho, durante a fase de construção, segundo estima a Petrobras. O Estaleiro Rio Grande, localizado no Porto de Rio Grande (RS), é controlado pelo grupo WTorre. A Petrobras ressalta que não será a operadora do empreendimento, cuja infra-estrutura será disponibilizada para as empresas que ganharem as futuras licitações de plataformas. A intenção da Companhia, ao desencadear esse processo, foi construir o dique por intermédio de um sistema de fundo de investidores. A infra-estrutura será alugada pela Petrobras, por período de 10 anos, estando prevista, inicialmente, a construção de quatro cascos para plataformas de produção de petróleo offshore, gerando cerca de 2.500 novos empregos diretos na região onde for instalada a infra-estrutura. A companhia destaca, ainda, que para o Brasil e para a Petrobras, a existência de um dique seco é estratégica, uma vez que o País ainda não dispõe de instalações desse tipo no porte que permita a manutenção e reparos de plataformas semi-submersíveis de grande porte. Por isso esses serviços têm sido realizados no exterior, com significativo aumento de custos, deixando de gerar emprego e renda no mercado interno.
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