Certame acontece em fevereiro de 2014.
Jornal do Commercio
O governo de Pernambuco fará um leilão no dia 14 de fevereiro de 2014 para comercializar energia produzida por usinas solares. É a primeira vez que esse tipo de energia é comercializada no estado. O edital para a realização do evento foi publicado na última sexta-feira (1º) no Diário Oficial de Pernambuco. Será o primeiro leilão realizado no país para comercializar apenas energia solar.
A iniciativa faz parte do Programa de Sustentabilidade da Atividade Produtiva do Estado de Pernambuco (PE Sustentável) e é uma estratégia da administração estadual para atrair a implantação de usinas que gerem a energia a partir do sol e também trazer os fabricantes de equipamentos usados nessas plantas.
O 'JC' procurou o secretário executivo da secretaria estadual de Recursos Hídricos e Energéticos, Eduardo Azevedo, que estava em Berlim e não atendeu à reportagem.
O estado vai fazer a coordenação na venda da energia que será fabricada e comprada por empresas privadas. É alto o potencial de geração de Pernambuco, principalmente no Semiárido.
A energia comercializada no futuro leilão deverá ser entregue ao comprador a partir de 1° de maio de 2015. Esse prazo pode ser prorrogado por um ano, dependendo das circunstâncias de implantação do empreendimento. A venda acontecerá por um prazo de 20 anos.
Ainda de acordo com o edital, os interessados em vender energia solar no leilão deverão cadastrar os seus projeto até as 12 horas do dia 03 de fevereiro de 2014. O cadastro deverá ocorrer no site do governo.
O edital também não trouxe o preço da venda do megawatt, unidade que mede a energia, mas já informou que o valor da compra será reajustado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O governo ainda está definindo uma forma de dar algum incentivo tanto para quem vai gerar energia solar como aqueles que vão produzir equipamentos.
Atualmente, a energia gerada pelo sol não é fabricada nem comercializada em larga escala, porque é cara, comparando com as outras fontes. Segundo técnicos do setor, há uma tendência que esse tipo de produção de energia fique mais barata, caso se instalem no País os fabricantes dos equipamentos usados nas usinas solares. Ocorreu algo parecido com a energia eólica, considerada cara há cinco anos. Hoje, o seu preço está próximo a da energia gerada pelas novas hidrelétricas.
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