Redação TN Petróleo/Assessoria
A Abiquim organiza uma agenda de diálogos com entidades setoriais para apresentar sugestões de medidas ao Ministério da Economia, que visam reduzir os custos e gerar maior competitividade aos produtores de resinas plásticas, ao setor transformador de resinas e ao setor produtivo cliente dos plásticos utilizados em suas mais diversas finalidades, como na construção civil, no segmento de eletro-eletrônicos, na produção de veículos, nas embalagens para alimentos, entre outros.
Essa agenda de diálogos foi anunciada pela Abiquim durante a primeira reunião da Mesa da Cadeia do Plástico, realizada pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), do Ministério da Economia, no dia 24 de março, por meio de videoconferência.
Enquanto entidade representativa do setor químico com abrangência nacional, a Abiquim entende que a temática desta Mesa está intrinsecamente ligada à sua missão estratégica de promover a competitividade da cadeia da química no País. Por essa razão, a associação convidou representantes das entidades parceiras a fim de ampliar as discussões levando em consideração as propostas que tangem o setor químico e toda a sua cadeia produtiva. A Abiquim entende que é de suma importância promover este diálogo de forma ética e transparente com seus parceiros objetivando soluções para a competitividade com promoção do desenvolvimento sustentável, a geração de empregos e de renda.
A Sepec e todos os setores têm o consenso de que o setor é impactado pela desvalorização cambial, aumento mundial no custo do frete e da matéria-prima, além da redução na oferta global. Esses fatores afetam os custos de produção de toda a cadeia, desde os produtores de resinas até a produção das embalagens dos alimentos que chegam à gôndola dos supermercados. O trabalho em conjunto visa buscar um equilíbrio em todas as etapas desta cadeia produtiva. A Sepec também chamou a atenção para a necessidade de diálogos do setor privado sem a necessidade da presença do Estado como intermediário. O objetivo da Abiquim, com a agenda de diálogos da cadeia produtiva, é exatamente esse, ou seja: contribuir para que o livre mercado dê conta de responder aos desafios apresentados pela atividade econômica sem recurso ao Estado.
A Abiquim e suas associadas produtoras de resinas têm atuado em parceria com as cadeias adjacentes para enfrentar esses impactos. Entre as ações já realizadas, constam propostas de quotas de importação de resinas, que têm fabricação nacional, com imposto reduzido.
Foram convidadas a participar deste fórum as produtoras de resinas termoplásticas e as seguintes entidades, também representadas na Mesa da Cadeia do Plástico: Associação da Indústria de Alimentos (Abia); Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief); Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer); Associação Brasileira das Indústrias de Não tecidos e Tecidos Técnicos (Abint); Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo); Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast); Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc); Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat); Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (Adirplast); Associação Nacional de Comerciantes de Material de Construção (Anamaco); Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); Associação Brasileira de Fibras Poliolefínicas (Afipol); Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus); Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
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