Jornal de Santa Cata
Representantes dos trabalhadores do setor metalúrgico do Litoral e de empresas do ramo se reuniram ontem à tarde para mais uma rodada de negociações voltada a resolver o impasse em torno do reajuste anual da categoria. Os servidores desejam 10% em cima do piso, mas o sindicato patronal não se propõe a ultrapassar os 5%, já que leva em conta o Índice de Preços do Consumidor (IPC), que variou 4,15% no período.
Sem acordo, os empregados ameaçam paralisar uma grande empresa por pelo menos uma hora, como já fizeram outras quatro vezes desde março, quando começou a mobilização. Dos 22 estaleiros da região, os quatro maiores e outros dois de pequeno porte utilizam a metalurgia no dia-a-dia.
- A oferta que estão fazendo é muito pequena, por isso continuaremos na luta para arrebanhar mais pessoas e paralisar efetivamente - salienta o presidente do Sindicato Trabalhadores na Indústria Metalúrgica, Mecânica e Materiais Elétricos e da Construção Naval, Oscar João da Cunha.
Atualmente, cinco mil pessoas atuam na atividade na região, duas mil somente nos estaleiros locais.
O representante das empresas, Paulo Dutra, destaca que a tendência é chegar aos 5%.
- Não acredito em prejuízos para o setor como um todo, talvez em um ou outro estaleiro menor - pondera o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Naval.
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