Estudo

Odebrecht quer investir em estaleiros

<P>De olho no megapacote de encomendas da Petrobrás à indústria naval anunciado esta semana, a construtora Norberto Odebrecht deverá ampliar sua participação no setor, hoje restrita a apenas um canteiro de obras no interior da Bahia.</P><P>Segundo o presidente da empresa, Emílio Odebrecht, a ...

O Estado de S.Paulo
29/05/2008 00:00
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De olho no megapacote de encomendas da Petrobrás à indústria naval anunciado esta semana, a construtora Norberto Odebrecht deverá ampliar sua participação no setor, hoje restrita a apenas um canteiro de obras no interior da Bahia.

Segundo o presidente da empresa, Emílio Odebrecht, a companhia estuda a possibilidade de investir em “um ou mais” estaleiros no Brasil. “Estamos avaliando oportunidades do Rio Grande do Sul à Amazônia. Queremos crescer junto com a Petrobrás, porque queremos acompanhar o crescimento dos nossos clientes”, disse.

O canteiro de obras da Odebrecht está localizado em São Roque (BA) e ficou desativado por muito tempo, até voltar a operar há três anos, com a construção de parte de módulos de plataformas de produção de petróleo para a Petrobrás. Há dois anos, a empresa também chegou a cogitar uma entrada nos consórcios que se formavam para a construção dos navios petroleiros encomendados pela Transpetro. A empresa chegou a ser qualificada, mas não levou nenhum lote.

Indagado sobre a perspectiva de ampliar os investimentos em São Roque ou construir um novo estaleiro na Bahia, ele lembrou que “é preciso parar com esta mania de guerra de Estados”. “Estamos avaliando oportunidades de expansão, modernização, construção de um ou mais estaleiros na Bahia e em todos os Estados da costa brasileira”, disse, completando que para ao menos um desses empreendimentos os estudos estão bastante avançados.

HIDRELÉTRICA

Odebrecht disse que tomará na próxima semana a decisão de impetrar ou não um recurso contra o leilão da usina hidrelétrica de Jirau, no complexo do Rio Madeira. A Odebrecht participou do consórcio perdedor. O grupo formado pela Suez, em parceria com Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf, venceu.

Segundo o executivo, existem “indícios de que a houve quebra de regras”. “Se isso realmente aconteceu, vamos até as últimas conseqüências”, disse, referindo-se aos planos do consórcio vencedor de alterar, após a realização do leilão, o local da hidrelétrica em cerca de nove quilômetros para reduzir o custo da obra em R$ 1 bilhão.

A Odebrecht venceu com Furnas Centrais Elétricas o leilão para a primeira usina do Rio Madeira, de Santo Antônio. Segundo o executivo, a alteração do projeto pode prejudicar o cumprimento do cronograma de obras de Santo Antônio. “Nosso cronograma está antecipado em seis meses. Se for prejudicado por conta dessa modificação de Jirau, vamos recorrer.”

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