A Petrobras aprovou um aumento de R$ 7.542 milhões no orçamento de 2007. Deste total, R$ 3.328 milhões são relativos a projetos vinculados ao Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás).
RedaçãoA Petrobras aprovou um aumento de R$ 7.542 milhões no orçamento de 2007. Deste total, R$ 3.328 milhões são relativos a projetos vinculados ao Plano de Antecipação da Produção de Gás (Plangás). Com o aumento, a estimativa de investimento da empresa para 2007 sobe de R$ 47.465 milhões para R$ 54.998 milhões.
Segundo a empresa, a revisão do Plano de Negócios de 2007 indicou a necessidade de se ajustar os investimentos incorporando a inclusão de novos projetos, a antecipação de projetos prioritários, a mudança de escopo, ajustes nos custos e em práticas contábeis mais atuais.
Além do valor destinado ao Plangas, os principais aplicações do valor acrescido são: R$ 2.046 milhões, resultantes da inclusão (R$ 3.108 milhões) e exclusão (R$ 1.062 milhões) de projetos da carteira de 2007;R$ 1.175 milhões, decorrentes do aumento de custos para a execução de projetos;R$ 908 milhões, em função de postergações e antecipações de projetos;R$ 711 milhões, decorrentes da alteração da regra contábil que exigiu a classificação como investimentos dos gastos em paradas programadas nas unidades, e; redução de R$ 626 milhões em função de mudanças no escopo de projetos, no modelo de negócio e outros fatores.
No área de exploração e produção (E&P), a empresa destaca a inclusão da unidade de tratamento de gás de Cacimbas e Caraguatatuba, a antecipação do projeto Jabuti, antecipação do desenvolvimento de Marlim Sul, planta piloto de produção do Campo de Bonito, e novos projetos com destaque para o desenvolvimento do Parque das Conchas. Todos no âmbito do Plangas.
A revisão também prevê reduções como a postergação de projetos, incluindo Albacora Complementar, o desenvolvimento de Marlim Leste com a plataforma P-53, perfurações de poços em Golfinho, e alteração de escopo de investimentos para novas descobertas.
Na área de abastecimento, os acrésimos relevantes serão os investimento no Plangás e a antecipação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), enquanto as reduções serão a postergação da modernização de algumas unidades do refino, do sistema de escoamento de álcool, e outros projetos de infra-estrutura.
Na área de Gás & Energia também haverá mais investimentos no Plangás com foco a gasodutos, investimentos em biocombustíveis e energia elétrica de fontes renováveis. As reduções da área incluem a exclusão de projetos, alteração de modelos de negócios e de escopo de atividade.
Na área internacional haverá acréscimo de investimentos na refinaria de Pasadena e projetos de E&P na América Latina, Turquia e Angoloa e exclusão de projetos na Nigéria, Estados Unidos e Argentina. A empresa informa em nota que ainda há outros países tanto para aumento de investimento, quanto exclusão, mas não especifica quais.
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