<P>O Porto do Rio Grande fechou o primeiro semestre de 2007 com um recorde histórico para o período, atingindo 11.996.425 toneladas. A movimentação obteve um crescimento de 15,3% em comparação com os seis primeiros meses do ano passado, quando foram operadas 10.399.907 toneladas. Até então, ...
Porto em NotíciasO Porto do Rio Grande fechou o primeiro semestre de 2007 com um recorde histórico para o período, atingindo 11.996.425 toneladas. A movimentação obteve um crescimento de 15,3% em comparação com os seis primeiros meses do ano passado, quando foram operadas 10.399.907 toneladas. Até então, o maior volume registrado para o período havia ocorrido em 2004, quando de janeiro a junho foram importadas e exportadas 11.315.623 toneladas. O crescimento atingiu todos os segmentos do porto, seja na Carga Geral (+3,2%), nos granéis Líquidos (+10,7%) ou nos Sólidos (+23,1%). As exportações também tiveram alta com índice positivo de 17,5%, movimentado 7.910.761 toneladas. As importações seguiram as tendências obtendo suba de 11,2%, chegando a 4.085.665 toneladas.
Novamente destacam-se as exportações de cereais, atingindo 4.042.781 toneladas (+21,5%). Somente o volume de cereais enviados para o exterior foi maior do que a movimentação dos segmentos de Carga Geral (3.024.852 toneladas) e Granéis Líquidos (2.040.619 toneladas). A exportação de soja em grão, a carga mais movimentada do porto gaúcho, atingiu 2.107.781 toneladas (+25%), sendo responsável por mais de 50% de toda a exportação de cereais. Os derivados da soja também cresceram. O farelo de soja registrou 888.405 toneladas (+12,6%) e o óleo de soja atingiu 254.884 toneladas (+16,6%). No entanto, o maior aumento foi obtido na exportação de milho, com índice positivo de 674,4% (432.380 toneladas). Na contramão do crescimento ficaram o trigo (-51,1%) e o arroz (-2,3%). As importações de cereais também tiveram alta, com uma movimentação 16,1% (589.497 toneladas) maior. O desembarque de trigo registrou o maior volume (187.429 toneladas) e o maior crescimento (+47,8%), sendo seguido pelo óleo de soja (+36,9) e pelo farelo de soja (+13,1%). Ao contrário das demais a soja em grão (-9%) foi a única carga que registrou queda entre os cereais importados.
A grande surpresa do semestre ficou com a movimentação de contêineres que voltando a ter alta, passando de 281.454 Teu´s para 285.800 Teu´s. Embora pequeno, o crescimento de 1,5% demonstra a recuperação do setor que desde março fechava em queda. Neste segmento o Porto Novo obteve um acréscimo de 143,5%, com 13.034 Teu´s operados. Já o Terminal de Contêineres (Tecon Rio Grande) registrou queda de 1,2%, movimentando 272.766 Teu´s.
No entanto, o setor que teve a maior alta foi o de veículos que quase triplicou sua movimentação, passando de 7.133 para 20.833 unidades (192%). O grande alavancador deste segmento foram as importações que atingiram a marca de 18.278 veículos (+469,7%). Desse volume, 15.902 unidades são do modelo Classic, vindo da Argentina, que teve seu desembarque no porto rio-grandino aumentado em 475,9%. A caminhonete Tracket, também fabricada na Argentina, auxiliou no crescimento das importações com 2.354 unidades desembarcadas, enquanto que no ano passado não houve movimentação desse tipo de carga. Já as exportações de veículos não tiveram o mesmo êxito, registrando queda de 34,9% (2.555 unidades). Embora os maquinários agrícolas tenham obtido aumento, não foi suficiente para
evitar a queda nos embarques. Os envio para o exterior de tratores aumentou 11,4% e de colheitadeiras 11,1%. Mas, a movimentação de ônibus caiu 18% e o Celta, produzido em Gravataí (RS), não teve nenhuma unidade exportada no período, enquanto que no primeiro semestre do ano passado o volume foi de 1.590 unidades.
O superintendente do Porto do Rio Grande, Bercílio Silva, salientou que as projeções apontam um volume recorde para o fechamento deste ano. Devemos atingir 25 milhões de toneladas, ultrapassando o recorde histórico do porto rio-grandino que era de 22,5 milhões obtidos em 2006. Com o plano de investimentos que estamos executando, que inclui as obras de modernização do Porto Novo, de aprofundamento do canal de acesso, de prolongamento dos Molhes da Barra e de ampliação e construção de terminais portuários, esse número deve crescer ainda mais nos próximos anos, finaliza Silva.
Fonte: Porto em Notícias
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