Mão de obra

Rio corre para qualificar mão-de-obra

<P>&nbsp;&nbsp;&nbsp; A falta de qualificação de mão-de-obra local para preencher os 253 mil postos de trabalho que serão criados no estado a partir do próximo ano no Estado do Rio de Janeiro&nbsp;pelos megaprojetos de petroquímica, siderurgia e construção naval preocupa autoridades locais. ...

Redação
29/05/2006 00:00
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    A falta de qualificação de mão-de-obra local para preencher os 253 mil postos de trabalho que serão criados no estado a partir do próximo ano no Estado do Rio de Janeiro pelos megaprojetos de petroquímica, siderurgia e construção naval preocupa autoridades locais. Representantes de Itaboraí, Niterói, São Gonçalo e Itaguaí temem que seus habitantes percam espaço para profissionais de outras regiões e ainda sejam expulsos por conta do inevitável aumento do custo de vida.
    Um das medidas já executadas é pedir aos investidores que criem vagas cativas para a população local. A história de municípios como Macaé, Duque de Caxias, Angra dos Reis e Volta Redonda mostra que a instalação de pólos industriais pouco contribuiu para melhorar a qualidade de vida da população.
    As autoridades começaram a se mobilizar e pleiteam junto a investidores vagas cativas para a população local. Paralelamente, governo do estado e prefeituras planejam cursos especializados para atender à demanda das novas profissões. Os empreendimentos começam a operação nos próximos quatro anos. 
    Escolhida para abrigar o novo pólo petroquímico da Petrobras e do grupo Ultra, Itaboraí sediará em junho um seminário que discutirá erros do passado com representantes de Camaçari (Ba), Cubatão (SP), Macaé e Duque de Caxias (RJ). 
    Niterói também corre para capacitar profissionais da indústria naval. Além disso, as cidades fluminenses selam parcerias com o governo estadual e as empresas investidoras para a criação de centenas de cursos de especialização mais acessíveis à população.
    O reflexo da falta de preparo dos trabalhadores já bate a porta das empresa. As filas de desempregados que se formam do lado de fora contradizem a oferta de 2,373 mil empregos dos estaleiros Mauá-Jurong, Enavi/Renavi, Promar, Ultratec e Aliança.
    Entre as funções mais requisitadas estão a de soldador 4G, encanador, soldador arame tubular, maçariqueiro, rebarbador, montador de equipamentos, encarregado, ajudante e profissional de apoio, pedreiro, carpinteiro , tratorista e operador de máquinas.
    O Sindicato dos metalúrgicos, a Prefeitura de Niterói e o Ministério do Trabalho abrirão no próximo semestre cursos próprios para a qualificação profissional adequada. Os candidatos aos cursos, com prioridade entre 18 e 26 anos, devem preencher uma ficha de inscrição no Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói.
    O estaleiro Mauá é o favorito para a construção da plataforma de Mexilhão, com três mil empregos diretos e contratações que podem ter de ser iniciadas ainda neste ano. Com isso, o setor naval deve oferecer ao estado, a partir de 2006, dez mil empregos diretos e 30 mil indiretos.
    A qualificação da mão-de-obra é mais que urgente.

 

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