Mão de obra

Senai-RJ forma técnicos para atender ao mercado de petróleo

Instituição tem parceria com várias empresas.

Agência Brasil
27/08/2012 14:08
Visualizações: 824 (0) (0) (0) (0)

 

A crescente demanda do setor de petróleo e gás por mão de obra qualificada está aumentado a procura pelos cursos de automação, simulação de lastro, caldeiraria, mecânica, soldador, eletricista e metalurgia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Senai-RJ).
Segundo o diretor de Relações com o Mercado da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que coordena a atuação do  Senai-RJ, Alexandre dos Reis, além de operar o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) do governo federal, coordenado pela Petrobras, o Senai-RJ realiza projetos de capacitação e desenvolvimento de mão de obra em parceria com várias empresas.
Para o estaleiro que a empresa OSX, do grupo EBX, está construindo no Porto do Açu, no norte fluminense, o Senai-RJ estará capacitando mais de 7 mil pessoas. A instituição também está treinando pessoal para o estaleiro que a Marinha está construindo em parceria com a Odebrecht para o desenvolvimento do submarino de propulsão nuclear e também para o Estaleiro Inhaúma, arrendado pela Petrobras em parceria com o setor privado para a conversão de navios em futuras plataformas que vão atuar no pré-sal.
Os cursos voltados ao setor de petróleo e gás existem no Senai-RJ há cerca de oito anos, segundo a supervisora técnica Marcia Dórea. Somente no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal, a programação envolve mais de 12 mil capacitações até o final do ano.
Alexandre dos Reis disse que 84% dos alunos que se formaram no Senai-RJ estão empregados. Segundo ele, existe no Rio de Janeiro uma carência de profissionais com experiência, porque o estado sofreu duas décadas com o baixo desenvolvimento e com poucos investimentos. “Isso fez com que as pessoas não investissem em cursos técnicos. Sem contar com a questão cultural. A classe média alta não faz curso técnico. Sai direto do segundo grau para a faculdade”.
Não é o caso de Adélia Amaral, de 16 anos, que faz o curso técnico em petróleo e gás do Pronatec. Segundo ela, o que despertou o seu interesse foram as chances no mercado de trabalho, “os bons salários e as oportunidades que estão crescendo no Rio”. A expectativa dela, após concluir o curso no final de 2013, é fazer um concurso para a Petrobras e trabalhar na área.
Outro aluno do mesmo curso é Rômulo Lagedo, de 17 anos. “Eu acho que, atualmente, essa é uma área que tem crescido muito. Principalmente com as pesquisas  do pré-sal”. Ele espera sair capacitado para conseguir um bom emprego e garantir estabilidade financeira no futuro. “Acredito que o Senai está preparando a gente para isso. Para sair daqui com o que a indústria precisa”.
Gisele Saleiro, professora de Adélia e Rômulo, constatou um aumento do interesse feminino pela capacitação técnica ligada ao setor de petróleo. “Nas minhas duas atuais turmas de petróleo e gás, 50% já são com público feminino”. Segundo ela, em anos anteriores, a participação era bem reduzida. Em uma turma de 30 alunos havia, no máximo, seis mulheres.

A crescente demanda do setor de petróleo e gás por mão de obra qualificada está aumentado a procura pelos cursos de automação, simulação de lastro, caldeiraria, mecânica, soldador, eletricista e metalurgia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Senai-RJ).


Segundo o diretor de Relações com o Mercado da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que coordena a atuação do Senai-RJ, Alexandre dos Reis, além de operar o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) do governo federal, coordenado pela Petrobras, o Senai-RJ realiza projetos de capacitação e desenvolvimento de mão de obra em parceria com várias empresas.


Para o estaleiro que a empresa OSX, do grupo EBX, está construindo no Porto do Açu, no norte fluminense, o Senai-RJ estará capacitando mais de 7 mil pessoas. A instituição também está treinando pessoal para o estaleiro que a Marinha está construindo em parceria com a Odebrecht para o desenvolvimento do submarino de propulsão nuclear e também para o Estaleiro Inhaúma, arrendado pela Petrobras em parceria com o setor privado para a conversão de navios em futuras plataformas que vão atuar no pré-sal.


Os cursos voltados ao setor de petróleo e gás existem no Senai-RJ há cerca de oito anos, segundo a supervisora técnica Marcia Dórea. Somente no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal, a programação envolve mais de 12 mil capacitações até o final do ano.


Alexandre dos Reis disse que 84% dos alunos que se formaram no Senai-RJ estão empregados. Segundo ele, existe no Rio de Janeiro uma carência de profissionais com experiência, porque o estado sofreu duas décadas com o baixo desenvolvimento e com poucos investimentos. “Isso fez com que as pessoas não investissem em cursos técnicos. Sem contar com a questão cultural. A classe média alta não faz curso técnico. Sai direto do segundo grau para a faculdade”.


Não é o caso de Adélia Amaral, de 16 anos, que faz o curso técnico em petróleo e gás do Pronatec. Segundo ela, o que despertou o seu interesse foram as chances no mercado de trabalho, “os bons salários e as oportunidades que estão crescendo no Rio”. A expectativa dela, após concluir o curso no final de 2013, é fazer um concurso para a Petrobras e trabalhar na área.


Outro aluno do mesmo curso é Rômulo Lagedo, de 17 anos. “Eu acho que, atualmente, essa é uma área que tem crescido muito. Principalmente com as pesquisas  do pré-sal”. Ele espera sair capacitado para conseguir um bom emprego e garantir estabilidade financeira no futuro. “Acredito que o Senai está preparando a gente para isso. Para sair daqui com o que a indústria precisa”.


Gisele Saleiro, professora de Adélia e Rômulo, constatou um aumento do interesse feminino pela capacitação técnica ligada ao setor de petróleo. “Nas minhas duas atuais turmas de petróleo e gás, 50% já são com público feminino”. Segundo ela, em anos anteriores, a participação era bem reduzida. Em uma turma de 30 alunos havia, no máximo, seis mulheres.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
PetroRecôncavo
PetroRecôncavo celebra 25 anos com investimentos robusto...
25/06/25
Biocombustíveis
Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura d...
25/06/25
Etanol de milho
Abertura da China amplia parceria estratégica para copro...
25/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
25/06/25
Negócio
Copa Energia adquire parte da GNLink e avança em estraté...
25/06/25
Etanol
ORPLANA recebe apoio de associações em defesa do CONSECA...
25/06/25
Leilão
PPSA divulga Limite Mínimo de Preço para o 5º Leilão de ...
24/06/25
PD&I
Nexio apresenta soluções de inovação digital na SP Offshore
24/06/25
Evento
FIEE realizará 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônic...
24/06/25
ANP
Manifesto pela revisão de cortes na ANP
24/06/25
Energia Elétrica
Selco economiza mais de R$ 110 mil em oito meses ao migr...
24/06/25
Bahia Investe
Bahia Investe destaca potencial de crescimento do setor ...
24/06/25
Brava Energia
Brava Energia aposta em eficiência e inovação tecnológic...
24/06/25
Comemoração
Porto de Niterói celebra 100 anos de história e destaque...
24/06/25
Evento
Repsol Sinopec Brasil discute inovação e descarbonização...
24/06/25
Gás Natural
Compagas, Necta e Sulgás abrem chamada pública conjunta ...
23/06/25
SLB
SLB aposta em crescimento no Nordeste e investe em digit...
23/06/25
Evento
Copa Energia participa do Energy Summit 2025 e destaca c...
23/06/25
Internacional
Conflito no Oriente Médio pode elevar os custos de produ...
23/06/25
COP30
IBP realiza segundo evento Pré-COP30 em Belém
23/06/25
Rio de Janeiro
Innovarpel 2025: especialista fala sobre nova era da cib...
23/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22