Etanol de milho

Setor do etanol de milho participa de reunião técnica com representantes da ANP

Redação TN Petróleo/Assessoria
18/11/2022 15:53
Setor do etanol de milho participa de reunião técnica com representantes da ANP Imagem: Divulgação Visualizações: 1809

Representantes da Diretoria IV da ANP e da Superintendência de Produção de Combustível participaram de uma reunião de trabalho com representantes de 14 indústrias produtoras de etanol de milho na última quinta-feira (17), em Sinop (MT). O encontro integra a Semana Técnica Unem -- ANP, uma iniciativa da União Nacional do Etanol de Milho (Unem) para aproximar setor público e iniciativa privada em busca de mais eficiência e agilidade nos processos de regulação das indústrias.

O evento teve início na quarta-feira (16) com uma visita às instalações da Inpasa, em Sinop, uma das principais plantas produtoras de etanol de milho do país. Inaugurada em 2019, a unidade tem capacidade para produzir 3 milhões de litros de etanol por dia.

Para Cláudio Souza, diretor da ANP, a visita à unidade produtora foi uma oportunidade para conhecer de perto este setor em expansão no país. "É importante essa aproximação entre agentes regulador e regulada para que possamos conhecer e escutar as demandas de quem está na ponta e assim ter uma atuação mais realista com o mercado. Foi um aprendizado muito grande".

O presidente-executivo da Unem, Guilherme Nolasco, destacou que a iniciativa da Semana Técnica foi justamente para criar um canal de comunicação mais próximo entre indústrias e ANP, com troca de experiências e informações que vão trazer mais agilidade aos processos de regulação.

"O setor do etanol de milho do Brasil está em constante expansão, tanto de novos empreendimentos que chegam ao mercado, quanto com relação às ampliações de unidade já produtoras ou do início de operações por parte de usinas de etanol de cana-de-açúcar que vão dar início ao processamento também a partir do cereal. O distanciamento da agência reguladora muitas vezes provoca atrasos e traz prejuízos financeiros para quem está na ponta e precisa dar início à produção", afirma Nolasco.

Para a superintendente de Produção de Combustível da ANP, Patrícia Baran, a reunião com representantes das indústrias proporcionou uma troca de ideias muito importante para a agência para melhorar o setor.

"Tem outros ganhos, que muitas vezes estão fora da regulação, e que o setor nos sinaliza com relação a melhoria de processos e que o mercado pode trazer para gente. O encontro com diferentes agentes é uma forma transparente e isonômica para compreender melhor as demandas desse segmento", destacou Patrícia, que visitou pela primeira vez uma unidade de produção full de etanol de milho e destacou o conteúdo tecnológico dessa indústria ainda nova no país

O vice-presidente da Inpasa, Rafael Ranzolin, afirma que a aproximação é um amadurecimento do setor em busca da consolidação do etanol de milho no Brasil. "Por ser um setor novo no país, é preciso fazer um trabalho conjunto para que os processos e procedimentos possam ser sincronizados entre iniciativa pública e privada e assim dar mais dinamismo aos trabalhos".

Ivan Dalri, do grupo São Martinho, destacou a relevância da iniciativa para aproximação com a ANP, mas também como forma de interagir com representantes de outras empresas para troca de experiências e network.

Atualmente o Brasil possui 18 indústrias em operação, sendo oito unidades full, ou seja, exclusiva para produção de etanol de milho e dez flex, que podem processar biocombustível a partir de cana e de milho. Ao todo, o país possui uma capacidade instalada para produção de 5 bilhões de litros por ano. Outras nove indústrias já possuem autorização para construção e mais dez empreendimentos possuem projetos.

A expectativa da Unem é que a produção passe dos atuais 4,5 bilhões de litros na safra 2022/2023 para 10 bilhões de litros em 2030/2031, alcançando 22% do mercado de etanol brasileiro.

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