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Victor AbramoO evento, que contou com a presença de representantes da prefeitura de Quissamã, foi realizado na última quinta-feira (08/05). Na ocasião, foi avaliado o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Quissamã e as determinações relacionadas pelo documento na localidade de Barra do Furado.
Pedimos este estudo à UFF para evitar a ocupação de forma desordenada em Barra do Furado e estimular a comunidade a participar do desenvolvimento que virá no rastro da construção do estaleiro, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Geração de Renda, Haroldo Cunha Carneiro, apoiado pelo diretor da Universidade, José Luís Vianna da Cruz. Em conversas que tivemos com o prefeito Armando Carneiro, ele ressaltou a necessidade de fortalecer e criar impactos positivos junto à população, completou o professor.
José Luís disse que os estudos se baseiam me visitas - como a que foi feita em Navegantes (SC) e a que está programada para Volta Redonda e Porto Real, no Rio de Janeiro -, além de informações da empresa Aker Promar, responsável pela construção do estaleiro. Depois será realizadauma reunião comunitária em Barra do Furado, quando a população terá conhecimento do projeto, dos impactos, fará suas escolhas e propostas, ressaltou, prevendo que todo projeto de estudos da UFF estará pronto no final de junho.
Considerando que o complexo, construído nas imediações do Canal das Flechas, inclui tanto o estaleiro, em Quissamã, quanto o centro de apoio off shore, do lado de Campos dos Goytacazes, José Luís disse que o empreendimento vai atrair muista pessoas de várias partes do país. A Aker Promar estima a geração de 200 empregos diretos para a obra e mais 1.200 ocupações diretas na parte operacional.
Falando sobre o Plano Diretor de Quissamã, a consultora de Desenvolvimento Urbano, Kátia Loureiro, explanou sobre as avaliações destacadas no documento, realizado em 2007. Segundo disse, com o estaleiro e a atração populacional no município, haverá um aumento da demanda habitacional de novos negócios (de 16.983), entre outras demandas, calculando que até 2020 deverá existir 20.096 moradias em Quissamã - representando mais que o dobro do estoque habitacional atual.
Em 2020, a população deve passar dos atuais 17 mil para cerca de 25 mil pessoas no município, calculou Kátia, avaliando que o total de novos empregos gerados pode chegar a 30 mil.
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