Aço

Usiminas vendeu 1,1 milhão de ton de aço no 3º tri – maior volume comercializado desde o quarto trimestre de 2015

Redação/Assessoria
26/10/2018 20:36
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A Usiminas encerrou o terceiro trimestre de 2018 apresentando o melhor Ebitda Ajustado trimestral em oito anos*. No período, o indicador atingiu R$ 702,8 milhões, uma elevação de R$ 183,9 milhões em relação ao trimestre anterior (2T18), quando ficou na marca de R$ 518,8 milhões. A margem de Ebitda Ajustado no período foi de 18,2%, contra 16,2% no segundo trimestre do ano. O resultado reverte um prejuízo líquido de R$ 19 milhões no segundo trimestre para um lucro líquido de R$ 289,1 milhões.

Os bons resultados são atribuídos, principalmente, aos maiores preços e volumes de aço vendidos no mercado doméstico e maiores preços na exportação, bem como os volumes de minério de ferro comercializados no período. Em relação à venda de aço, a Usiminas registrou negócios de 1,1 milhão de toneladas no terceiro trimestre – maior volume comercializado desde o quarto trimestre de 2015. Já as vendas de minério de ferro ficaram em 1,8 milhão de toneladas. Em função desse contexto, a receita líquida no terceiro trimestre somou R$ 3,9 bilhões, contra R$ 3,2 bilhões no 2T18.

Também no que diz respeito aos investimentos, a companhia registrou alta no período. O Capex totalizou R$ 90,3 milhões, valor 35,2% superior ao registrado nos meses de abril a junho, de R$ 66,8 milhões.

O presidente da Usiminas, Sergio Leite, ressaltou os bons indicadores obtidos no terceiro trimestre, especialmente quando se considera um cenário econômico que registra recuo na produção industrial geral do país ou avanços pouco relevantes em outras atividades. “Mesmo com as dificuldades impostas pela economia do país e com os enormes desafios que enfrentamos internamente, nossos colaboradores conseguiram se superar e empreender os esforços necessários para a geração de resultados. Contabilizamos uma produção de 845 mil toneladas de aço bruto na usina de Ipatinga no terceiro trimestre e conseguimos manter a produção de laminados estável”, afirma Leite. “Produzimos mais, elevamos nossas vendas e conseguimos melhores preços”, completa.

Endividamento

Em relação ao endividamento da companhia, o terceiro trimestre foi encerrado com uma dívida bruta consolidada de R$ 5,9 bilhões, estável em relação aos três meses anteriores (2T18), de R$ 5,8 bilhões. No período, a desvalorização do real frente ao dólar, de 3,8%, impactou a parcela da dívida em moeda estrangeira, que correspondia a 22% do total. A composição por prazo de vencimento era de 0,4% no curto prazo e 99,6% no longo prazo. A dívida líquida consolidada no final do mês de setembro era de R$ 4,2 bilhões, contra R$ 4,7 bilhões em 30 de junho, uma redução de R$ 528,7 milhões. O indicador dívida líquida/Ebitda encerrou o terceiro trimestre em 1,8x, contra 2,3x no trimestre anterior.

No mercado de capitais doméstico, a ação ordinária (USIM3) da Usiminas encerrou o trimestre cotada a R$ 11,37 e a ação preferencial (USIM5), a R$ 8,32, com valorização, respectivamente, de 1,3% e 13,7%. No mesmo período, o Ibovespa registrou uma valorização de 6,4%.

“A Usiminas obteve importantes conquistas não só em indicadores financeiros e operacionais, mas também em reconhecimento por parte de nossos stakeholders. Fomos premiados na categoria Metalurgia e Siderurgia da Melhores e Maiores da Revista Exame; fomos a única siderúrgica a receber o prêmio Top Supplier 2018 da Ford e tivemos novos produtos Usiminas homologados pela Toyota”, comemora o presidente da empresa, Sergio Leite.

Desempenho por unidade de negócio

Na Mineração Usiminas (Musa) o Ebitda Ajustado no terceiro trimestre do ano ficou em R$ 82,8 milhões, com elevação de 149% quando comparado ao trimestre anterior, que ficou em R$ 33,3 milhões. A margem de Ebitda Ajustado foi de 26,3% no período, contra 16,5% no segundo trimestre do ano. Já a receita líquida da Musa atingiu a marca de R$ 314,8 milhões, contra R$ 202,1 milhões nos três meses anteriores, uma elevação de 55,8%, principalmente devido ao maior volume de vendas (alta de 28%), aos maiores preços praticados no mercado internacional (2,1%) e à desvalorização média do real (9,6%).

O Ebitda Ajustado do terceiro trimestre contabilizou alta também na Soluções Usiminas (SU). Foram R$ 40,4 milhões no período e R$ 37,3 milhões no trimestre anterior, uma alta de 8,4% e o melhor resultado desde 2010. A margem de Ebitda Ajustado foi de 4,3% no terceiro trimestre e de 4,8% no trimestre anterior.

A Soluções Usiminas encerrou o terceiro trimestre com receita líquida de R$ 933,4 milhões, 21,1% superior à do 2T18, que foi de R$770,6 milhões.

A SU atua nos mercados de distribuição e processamento de aço, além de serviços e fabricação de tubos de pequeno diâmetro. Tem capacidade de processamento de cerca de 1,7 milhão de toneladas anuais e unidades industriais em quatro estados do país.

Em função da estagnação da demanda por projetos nos setores de óleo e gás e infraestrutura no país, principais áreas de atuação da empresa, a Usiminas Mecânica registrou queda de 30% na receita líquida. Foram R$ 71 milhões de agosto a setembro, contra R$ 101,6 milhões no segundo trimestre do ano. O Ebitda Ajustado da unidade foi negativo em R$ 19,6 milhões no terceiro trimestre do ano, contra R$ 19,9 milhões negativo no trimestre anterior (2T18). A margem de Ebitda Ajustado, por sua vez, foi de 27,6% negativa, contra 19,6% negativa no 2T18.

 *Descontados efeitos extraordinários.

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