Energia elétrica

Estado de São Paulo tem mais de 17,5 mil unidades consumidoras que já poderiam migrar para o mercado livre de energia, diz CCEE

São empresas de grande e médio porte como indústrias e shoppings que ainda são abastecidas pelo mercado regulado e que hoje possuem, sozinhas ou em comunhão, carga superior a 500 kW

Redação TN Petróleo/Assessoria
29/11/2021 15:45
Estado de São Paulo tem mais de 17,5 mil unidades consumidoras que já poderiam migrar para o mercado livre de energia, diz CCEE Imagem: Divulgação Visualizações: 1225 (0) (0) (0) (0)

Um estudo inédito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE revelou que no estado de São Paulo existem mais de 17,5 mil Unidades Consumidoras (UCs) que já poderiam fazer parte do mercado livre de energia e ter um fornecimento potencialmente mais barato e mais adequado às suas necessidades individuais.
Os consumidores identificados são empresas de grande e médio porte, como indústrias, shoppings ou redes de supermercados que, sozinhos ou em comunhão, alcançam carga acima de 500 kW, a demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento.
O mercado livre permite negociação direta de contratos com fornecedores, sejam eles geradoras ou comercializadoras. Cerca de 8,7 mil UCs já fazem parte desse modelo de contratação somente no estado paulista. Entre os que já podem, mas ainda não estão, a maior parte está na faixa de consumo comercial, seguido por poder público, industrial, serviço público e rural.

Na avaliação da CCEE, o que falta para que essas companhias migrem para o mercado livre é uma maior oferta de modelos de contratos que garantam uma conta mais barata, de forma simples e com risco reduzido para o consumidor. "Esses grupos não possuem equipes especializadas em gestão de compra e venda de energia, então precisam de todo o apoio possível nessa transição, bem como no dia a dia da operação no mercado e no gerenciamento dos contratos", diz Talita Porto (foto), vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE.
Para resolver a questão, a Câmara defende o desenvolvimento da categoria de comercializador varejista, que pode intermediar a negociação e tornar o processo menos burocrático e mais seguro. "É a figura que assume parte dos riscos associados às volatilidades do mercado e que pode representar seus clientes no segmento, fazendo com que a migração seja simplificada", complementa Talita.

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