Rio Grande do Sul

Navio da marinha real britânica visita o Brasil pela 1ª vez

<P>O navio da Marinha Real Britânica, HMS Edinburgh (bandeira do Reino Unido), que atracou às 10h, desta segunda-feira (22), no cais do Porto Novo do Rio Grande, está realizando pela primeira vez uma visita ao Brasil. Atuando, desde outubro do ano passado, no patrulhamento das ilhas Falkland (col...

Da Redação
24/01/2007 00:00
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O navio da Marinha Real Britânica, HMS Edinburgh (bandeira do Reino Unido), que atracou às 10h, desta segunda-feira (22), no cais do Porto Novo do Rio Grande, está realizando pela primeira vez uma visita ao Brasil. Atuando, desde outubro do ano passado, no patrulhamento das ilhas Falkland (colônia britânica no Atlântico Sul, constituída por duas ilhas principais e um número elevado de ilhas menores, situadas ao largo da costa da Argentina) e de outras ilhas britânica, o Edinburgh deslocou-se da Georgia do Sul para realizar uma parada no município rio-grandino. A sua vinda tem como objetivo fortalecer as relações entre Marinha Real Britânica e a Marinha Brasileira. Além disso, a parada servirá para abastecer o navio de água, alimentos e combustível, e para realizar um vistoria de rotina no casco da embarcação, permanecendo em Rio Grande até às 10h, do próximo dia 25.

A tripulação composta por 250 pessoas, conta com 25 oficiais, 60 suboficiais e sargentos e o restante é composto por cabos e marinheiros. Além de tripulantes do Reino Unido, o Edinburgh conta com representantes da África do Sul, Jamaica, Nepal, entre outros. Isso é possível, visto que a Marinha Real aceita a incorporação de pessoas naturais de países que são ex-colônias britânicas. O navio conta com trinta mulheres que ocupam os mais diversos postos da Marinha Britânica. A tripulação, que nesta terça-feira (23) estará de folga, irá visitar a praia do Cassino. Na quarta-feira (24), às 11h, o comandante do navio, Scott Verney, participará da cerimônia em homenagem ao Almirante Tamandaré, no 5º Distrito Naval. No mesmo dia, às 14h, na Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, o time de futebol da Marinha Real Britânica jogará uma partida com o time da Marinha do Brasil. No próximo dia 25, o navio inicia a viagem de retorno as ilhas Falkland, onde atuarão no patrulhamento até o mês de julho, quando uma nova tripulação substituirá a atual.

O HMS Edinburgh, construído pelo estaleiro Cammell Laird Shipbuilders, é o sexto navio com este nome a prestar serviços à Marinha Real. Em 1985 ele entrou em operação, possuindo 140 metros de comprimento, 15,2 metros de largura e capacidade de deslocamento de 3,880 toneladas.  Equipado com turbinas a gás, o Edinburgh é considerado uma embarcação veloz, podendo atingir uma velocidade de até 30 nós. Além disso, ele possui um moderno sistema computadorizado que permite um uso mais efetivo de seu armamento. Ainda conta com sistema de mísseis anti-aéreo e anti-superfície, canhão automático de 4,5 polegadas e
canhões de 20mm de curto alcance para defesa e policiamento. A sua grande atração é um helicóptero Lynx capaz de combater navios com mísseis e submarinos com torpedos. Contando com um moderno sistema de comunicação o Edinburgh é um dos mais capazes navios de superfície da Marinha Real Britânica em atuação.

Histórico - O primeiro navio de guerra da Marinha Real Britânica que carregou o nome de
Edinburgh foi construído em 1707 e portava dois canhões. O segundo a carregar esse nome foi um navio de quarenta anos que passou por uma reforma e foi rebatizado de Edinburgh em 1715, tendo uma distinta carreira atuando nas batalhas de Ushant 1747 e Cape François 1757. O terceiro Edinburgh, lançado ao mar em 1811, possuía 70 canhões. Contando com uma história de honras, ele atuou nas batalhas da Syria 1840 e no Báltico 1854/55. O quarto Edinburgh, que possuía chapas de aço, entrou em operação em 1882, destacando-se como o
primeiro navio a ter canhões com carregamento de munição pela culatra. O quinto Edinburgh (1939) foi condecorado por participar de várias batalhas, mas em 1942 ele foi torpedeado e afundou. Na ocasião, morreram 57 homens e se perdeu uma carga de cinco milhões de libras em ouro, valor que era transportado para os Estados Unidos para pagamento de guerra. Em 1981 o quinto Edinburgh voltou a ser notícias nos jornais, devido a recuperação do ouro perdido no seu naufrágio. Na época, o ouro foi avaliado em quarenta e cinco milhões de libra. 

Fonte: www.portoriogrande.com.br

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