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Prominp aprova dez iniciativas para fornecedores

Um novo modelo de indução ao desenvolvimento dos fornecedores do segmento de petróleo, gás natural e naval – os Arranjos Produtivos Locais (APLs), que preveem a concentração de indústrias no entorno dos empreendimentos da Petrobras - come&ccedil

Agência Petrobras
10/12/2012 09:57
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Um novo modelo de indução ao desenvolvimento dos fornecedores do segmento de petróleo, gás natural e naval – os Arranjos Produtivos Locais (APLs), que preveem a concentração de indústrias no entorno dos empreendimentos da Petrobras - começará a ser implantado a partir de 2013, com a meta de apresentar os primeiros resultados concretos até o fim do atual governo. Resultado de parceria entre Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Petrobras e Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o projeto prevê o desenvolvimento regional do entorno em cinco áreas-piloto: Rio Grande (RS), Itaboraí (RJ), Ipatinga (MG), Ipojuca (PE) e Maragogipe (BA).
 
 
O projeto dos APLs foi uma das iniciativas aprovadas durante o 9º Encontro Nacional do Prominp (Programa de Mobilização da indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), realizado em Belo Horizonte (MG) essa semana. A iniciativa recebeu apoio do BNDES para a liberação de recursos destinados a projetos que, efetivamente, demonstrem se localizar em territórios considerados estratégicos para a cadeia de fornecedores do setor de petróleo.
 
 
O modelo hoje consolidado no País é o da cadeia de fornecedores, cujo foco final é o produto e pressupõe dispersão geográfica da indústria. A concepção dos APLs localizados em territórios com baixo grau de industrialização, ou com industrialização recente, apresenta, segundo o diagnóstico, diversas vantagens competitivas, entre elas: localização geográfica competitiva; promoção do desenvolvimento econômico regional; aumento da produtividade; tamanho e escala da demanda; diversidade de serviços, soluções e equipamentos utilizados; inovação tecnológica, e redução da taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas.   
 
 
O coordenador executivo do Prominp, Paulo Sergio Rodrigues Alonso, lembrou que o modelo dos APLs tem eficácia comprovada há décadas em países como Cingapura, Malásia, Taiwan e Coréia do Sul. No Brasil, segundo ele, o desafio será “passar rapidamente do diagnóstico e planejamento para a execução e atração das empresas-âncora que serão as indutoras da ocupação territorial do entorno dos empreendimentos, de forma a viabilizar a prestação dos serviços necessários ao funcionamento da cadeia de fornecedores”.  
 
 
Outras iniciativas - No Painel sobre Produtividade: desafios para o setor de petróleo e gás foi definido o aprimoramento da forma de articulação da cadeia de fornecedores, sob a coordenação do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) e a implantação do Programa de Excelência para a Produtividade, que terá coordenação conjunta da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 
 
No Painel sobre Tecnologias para construção e montagem offshore foi aprovado o equacionamento dos instrumentos de estímulo à pesquisa, desenvolvimento e inovação para atender às demandas empresariais, projeto para inserção de novas tecnologias de construção em montagem (modularização) e criação de novas modalidades de financiamento para alavancagem do conteúdo local. A coordenação caberá ao Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. A proposta, que trata da ampliação da viabilidade de inovação para o conteúdo local via projetos cooperativos e de acordos de cooperação tecnológica (ACT’s),  com garantias de fornecimento, será reformulada e reapresentada ao Comitê Executivo do Prominp.
 
 
No Painel que tratou do Fortalecimento da Engenharia Nacional e Desenvolvimento de Projetos Básicos no País foi aprovado o incentivo ao desenvolvimento de tecnologias de projeto e de processo, através de parceria tripartite: Operadoras, empresas de consultoria de engenharia e academia e ações sobre previsibilidade da demanda de serviços de engenharia e desenvolvimento de modalidades de contratação de projetos básicos no Brasil.
 
 
O Painel que tratou da Empregabilidade, Qualificação, Certificação e Inserção de profissionais no mercado de trabalho aprovou a atualização de planejamento e execução do Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp, contemplando técnicos para as obras dos empreendimentos de petróleo e gás para os estaleiros, para a indústria de bens de capital e programas voltados à formação de engenheiros de projeto.  A promoção de ações para inserção dos profissionais qualificados no mercado ficará sob a coordenação da CNI. A Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) ficará encarregada de coordenar o desenvolvimento e a implantação de um sistema de certificação profissional para trabalhadores do setor de petróleo e gás, contemplando a inserção da multifuncionalidade para esses trabalhadores. 
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